As imagens do inferno que se vive em Portugal!

Este domingo, em Portugal, estiveram 523 fogos ativos. As imagens que têm sido divulgadas são indescritíveis.

16 Out 2017 | 9:37
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Domingo, dia 15, transformou-se num dos piores dias do ano. Portugal transformou-se num verdadeiro inferno com 523 fogos ativos!

Quase 6.000 homens estavam ao início da manhã no terreno a combater as chamas em todo o país, apoiados por cerca de 1.800 veículos, após um fim-de-semana com 10 mortos, casas ardidas e famílias realojadas.

O número de vítimas ainda não é definitivo e espera-se que ainda possa aumentar.

Segundo os dados disponíveis pelas 07:30 na página da Autoridade Nacional da Proteção Civil (ANPC), são 22 os incêndios mais importantes e o que mais meios mobiliza, com 659 bombeiros, é o que lavra desde o início da manhã de domingo na freguesia de Lousã e Vilarinho, na Lousã (Coimbra).

Este incêndio tem duas frentes, os homens no terreno estão apoiados por 192 veículos e o fogo obrigou a ativar os planos distrital de emergência de Coimbra e municipal da Lousã.

O incêndio começou ao início da tarde de domingo em Pataias e Martingança, em Alcobaça (Leiria) e alastrou a outros municípios, obrigando, por exemplo, a encerrar hoje escolas em Vieira de Leiria, no concelho de Marinha Grande.

 

Este fogo, que ao início da manhã de hoje estava a ser combatido por 350 bombeiros, apoiados por 104 veículos, obrigou a ativar o Plano Distrital de Emergência de Leiria e o Plano Municipal de Emergência de Alcobaça.

O dia de domingo foi considerado pelas autoridades o pior em termos de incêndios, tendo deflagrado mais de 500 fogos em território nacional, que provocaram a morte a seis pessoas e feriram outras 25, seis das quais com gravidade.

Destes, quatro estão relacionados com um acidente na autoestrada 25 (A25), quando as pessoas tentavam fugir às chamas.

Várias habitações arderam, diversas localidades foram evacuadas e há estradas que se mantêm cortadas ao trânsito.

 

O primeiro-ministro anunciou hoje que o Governo assinou um despacho de calamidade pública, abrangendo todos os distritos a norte do Tejo, para assegurar a mobilização de mais meios, principalmente a disponibilidade dos bombeiros no combate aos incêndios

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