Passos Coelho aponta o dedo ao Estado

O ex-primeiro-ministro acusa o governo pelas falhas que estão a suceder à tragédia de Pedrógão Grande.

26 Jun 2017 | 15:30
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Após uma semana de horror, PEDRO PASSOS COELHO, visitou esta segunda-feira, dia 26 de junho, as áreas afetadas pelos incêndios que começaram em Pedrógão Grande e devastaram toda a área envolvente. 

O ex-primeiro-ministro teceu comentários polémicos e apontou o dedo ao Estado pelas falhas durante a tragédia e mesmo após o fogo ter sido extinto. 

“O Estado falhou e continua a falhar”, acusou Passos Coelho mas não ficou por aqui. 

Enquanto prestava declarações aos jornalistas no quartel de bombeiros de Castanheira de Pêra, Passos referiu ter conhecimento de casos em que as pessoas, “em desespero”, se suicidaram. 

Falta de apoio e ausência de garantia de segurança da população foram as principais acusações do político. 

“Dez dias depois, ainda está a falhar. Tenho conhecimento de vítimas indiretas deste processo, pessoas que puseram termo à vida, que em desespero se suicidaram e que não receberam o apoio psicológico que deviam. Devia haver um mecanismo para isso. Tem havido dificuldades. Ninguém me convence que não há responsabilidades. O Estado falhou e continua a falhar”, revelou. 

ANTÓNIO COSTA, atual primeiro-ministro, já pediu esclarecimentos às entidades competentes mas não se manifestou, por enquanto, às fortes acusações de Pedro Passos Coelho. 

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