A Crónica da Agricultora: «A Quinta de Catarina é muito teatro e pouco sentimento»

Inês Martins analisa mais uma semana de emoções da terceira temporada de Quem Quer Namorar com o Agricultor.

08 Jun 2020 | 18:50
Inês Martins - Agricultor
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Esta semana, a cronista da TV 7 Dias Inês Martins analisa mais uma semana de emoções nas quintas dos agricultores.

O comportamento da Mafalda parece ser desestabilizador mas parece também divertir muito o Ricardo. Quando chegou a vez da Sandra montar, andou imenso tempo em slow motion, sendo ela uma pessoa calma e ouvinte. Ao contrário da irrequieta Mafalda que, em jeito de ciúmes, diz: «pois, com ela é só Sandrinha, Sandrinha.. tens que fazer como me fizeste a mim, a cavalgar assim rápido, a ver e ela não grita também.»

Ainda ia batendo palmas para atiçar o cavalo e a Sandra, nervosa,  ia pedindo ao cavalo para a ignorar. O agricultor Ricardo inventa um serviço no campo com Mafalda para terem uma conversa a sós, deixando Sandra a trabalhar nas boxes. Sente que tem de expressar os seus sentimentos que, ao longo desta experiência, se têm vindo a alterar de dia para dia. Quando antes achava que a ‘Mafalda furacão’ poderia dar um choque de personalidades entre eles sendo eles tão iguais, agora vê que a cumplicidade é importante numa vida a dois.

À medida que Ricardo se abre com Mafalda, sinto-o cauteloso na forma de dizer o que sente. Com a Mafalda, como ele mesmo diz, não se pode dar tudo de uma vez. Prefere abrir uma janela de cada vez.

Ele tem sempre umas metáforas interessantes para todos os assuntos.

À medida que vou conhecendo o Ricardo deste lado do ecrã, tem-me surpreendido pela positiva. Demonstra ser humilde, simples, divertido, respeitador. Uma pessoa que gosta de levar a vida de forma leve, muito sensível e muito inteligente também.

Chega à quinta de Ricardo um camião de fardos de palha pesadíssimos e as meninas têm que ajudar. O senhor do camioneta em 5 minutos que conhece as duas candidatas já tirou conclusões. A loira está cheia de força. A morena tem força mas não a quer usar. A Mafalda é assim, tão transparente, que se apresenta logo. Tudo é motivo de brincadeira para ela.

Mas trabalhar assim até dá outro gosto.

Depois do trabalho, Mafalda teve uma ideia. Ricardo e Sandra ficaram logo em modo alerta porque, com ideias da Mafalda, é preciso ter cuidado. O jogo, explica ela, consiste em, em cima de um fardo de palha, fazer uma luta com Sandra. Masm atenção! Não é cá para se ganhar um date com o chefinho, (ela já a demonstrar insegurança e ciúme ao mesmo tempo)!  E, antes de começar a cerimónia da luta de gladiadoras de paus de vassouras, definem as regras e o chefinho diz que, para o chão não, se não podem magoar-se e chamar o ‘IMEN’ (INEM).

Quando se deu a luta passou de gladiador para wrestling! Agarraram-se uma à outra e caíram para o colchão fofinho (palha). Até que Mafalda desafia o chefinho a uma luta e só termina com o porta chaves no chão.  Estava tudo a correr muito bem até que têm que ir alimentar as ‘terríveis’ galinhas!

Como o chefinho lhe escondeu a armadura de cartão usam-se agora dele para tal efeito. Mafalda já progrediu imenso e já demonstra mais à-vontade junto a elas.

O Ricardo pede para falar com elas mas ela responde lhe imediatamente que não têm assunto em comum. Tem que se ir subindo patamar a patamar mas, pelo que vejo, está no bom caminho e cada dia surpreende mais com o seu progresso de trabalhos no campo, encantando cada vez mais o seu agricultor.

 

Ambiente aquece na quinta de António

 

Nos trabalhos de pastagem das ovelhas do António o ambiente aqueceu. O agricultor pede abraços e beijinhos à Susana, depois pede conchinha à Ana PaulaNeuza, ciumenta a ver aquilo de longe, lembra-se de tentar empurrar as ovelhas para cima deles, mas – diz ela – as ovelhas são mal mandadas. Susana acha que elas não gostaram do perfume da Ana Paula.

O António pica aqui, pica ali mas a verdade é que não me parece inclinado para nenhuma delas.  Depois de um dia de trabalho nos castanheiros, sentam-se a lanchar e Neuza conta que, na noite anterior, Enquanto Ana Paula e Susana foram dormir, eles foram jogar bilhar e deram-se mais a conhecer, causando algum ciuminho nas outras candidatas.

No fim, quando se tocou no assunto do coração fechado, o agricultor desvia o assunto como sempre. É um assunto que ainda o magoa e que prefere guardar para ele.

Sofia abandona a quinta de Francisco

Chega o momento de Sofia abandonar a quinta de Francisco e leva a santa que lhe ofereceu no início, Maria João ainda tenta falar com ela, dizendo que não é uma atitude correta, quem dá não tira, mas é assim que ela demonstra mais uma vez o tipo de carácter que possui.

Maria João surpreende-me cada vez mais pela positiva. Sabe não tomar partidos, sendo sempre muito correta nos seus diálogos e conselhos. Está de parabéns por todo o seu percurso de crescimento. Demonstra ser uma mulher evoluída, madura e de bons princípios.

Começa o dia de trabalhos no campo e a nuvem negra que pairava na quinta desapareceu. Parecem outro grupo.
Como diz o agricultor «com o ambiente assim, até os trabalhos se fazem mais depressa, correm melhor e somos mais felizes».  O agricultor ensinou as suas meninas a podar as oliveiras. Diz que a Yasmyni deu mais atenção e teve mais jeito.  Andou ele com uma grande explicação armado em senhor professor e no fim pergunta: «Então digam lá o que é que eu disse?!».  Yasmyni responde: «Tudo aquilo que você disse».

Ou seja, não tomaram atenção a nada!

Yasmyni diz que, para a próxima, leva uma caderneta para ir apontando.  Maria João diz que oliveiras não são muito a onda delas. O agricultor anda carente de afeto e festinhas e, nesse dia, bem pedia massagens e miminhos às duas mas Yasmyni dizia que era tudo drama. Mas, pedindo com jeitinho, lá foi ganhando alguns carinhos.

João Paliotes recebe uma visita chave

 

Esta quinta tem vindo a demonstrar a incapacidade de resolver as discussões com calma e respeito. E foi necessário a intervenção da Andreia Rodrigues.  Nada como os seus conselhos e sabedoria sobre a vida e relações interpessoais para meter o grupo em ordem, direcionando-os para o verdadeiro objetivo do programa: o amor.

A apresentadora fala com cada um em privado, começando pelo João, que demonstrou mais uma vez não ter mão e muita falta de experiência. Mas é novinho, temos que lhe dar o desconto. Andreia recomenda que João aprenda a dizer ‘basta’ e não tomar partidos.

Chega a vez da Mafalda. Ela é muito boa ouvinte e pareceu me ter lhe agradado o conselho da Andreia: trazer todos da quinta para o mundo de cada um. No caso dela.. sugere uma aula de Yoga. Mesmo que eles brincassem com a situação, poderia tornar-se um momento interessante.

Chega a vez de Cláudia, que foi meio neutra nas últimas discussões, e está de parabéns por isso. Acho que demonstrou assim ter muita maturidade. Andreia aconselha a mostrar-se mais e, que se discute com a pessoa que está próxima do João, ele vai acabar por afastar-se.

Algo me diz que até a Andreia vê mais a personalidade da Cláudia encaixar-se neste mundo do agricultor.  E em relação à Dalila… aiii!  Acho que não há conselhos que a façam ter ponderação. Ela até assume que se exalta, mas tem uma personalidade muito vincada para conseguir saber arrefecer o momento quando ferve.

Para animar um pouco a Quinta, Paliotes pede às meninas para limparem o galinheiro, mas o grande problema é quando as meninas veem as galinhas lá dentro. Não foi tarefa nada fácil, visto eles terem pavor destes passarinhos grandes inofensivos.  No fim, João leva um galo até Dalila para ela lhe dar uma festinha e perder o medo mas ela diz que terá que ser com o tempo e que espera um dia conseguir.

João inventa que,  quando andava à tropa (que não andou em tropa nenhuma) usavam caca de galinha na cara porque fazia bem à pele e lá andou a sinalizar as suas meninas. Em modo de vingança, Dalila juntou-se a Cláudia e tentaram o atirá-lo a um charco de lama, mas saiu-lhes o tiro pela culatra. O agricultor tendo mais força, lá as atirou primeiro. Mafalda, toda cuidadosa com os ténis, bem os tentou tirar mas já não foi a tempo.

E deu-se ali um momento divertido de luta na lama. Finalmente reina a boa disposição.

 

A boysband quer um lugarzinho na futura novela da SIC

 

O encontro de Catarina com o Ricardo! O prémio do desafio a ordenhar as cabras… Correu assim muito morninho. Deram se a conhecer! Falaram de tudo um pouco, mas não vejo ali o desejo de uma relação de nenhuma das partes. Apenas uma amizade. Verdade seja dita, Catarina já está encantada pelo Daniel.

O problema é que continuo a achar que Daniel e Bruno veem este programa como um desafio a vencer e a Catarina como um troféu. Têm longas conversas e Bruno dá conselhos ao Daniel de como conquistar a agricultora.

Mas… e o amor? E a sinceridade desses sentimentos?

Esta quinta mais parece uma novela onde se escreve um guião e segue-se. Parece muito teatro e pouco sentimento. Algo me diz que a boysband quer um lugarzinho na futura novela da SIC.

No dia de trabalhos da quinta, Catarina decide meter os seus meninos a arranjar uma cerca. O Daniel diz que agora sim é a sua praia e devia ter sido isto o desafio para ele ganhar. A verdade é que ele nunca se esforça muito.

Catarina aproxima-se dele e pergunta-lhe se tem medo de ter um date com ela. Ele explica que não lhe correu bem o desafio anterior por problemas de saúde familiares.

E, cada vez mais, Catarina demonstra com certas perguntas que tem mesmo interesse no Daniel e gostava que fosse ele a ficar na quinta mas tem as suas dúvidas se ele a conseguiria ajudar visto ter pouco jeitinho para as tarefas que ela lhe delega.

Chegou a vez de se aproximar a Ricardo e surpreende se quando o mesmo lhe diz que sabe que ela não demonstra tudo o que é por defesas que criou no passado. Um assunto sensível para a nossa agricultora que ainda a faz chorar. É certamente uma ferida que ainda não fechou.

 

Texto de opinião de: Inês Martins, empresária e ex-candidata de Quem Quer Namorar com o Agricultor

 

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