A dor de perder um filho

Têm em comum a paixão pelas artes, mas também estão unidas pelo sofrimento que está dentro delas para o resto da vida.

29 Dez 2016 | 15:16
-A +A

São caras conhecidas dos brasileiros, mas também dos portugueses.

Para além de terem em comum a paixão pelas artes, CHRISTIANE TORLONI e CISSA GUIMARÃES, e a autora GLÓRIA PEREZ, viram a vida a pregar-lhes a maior dor que uma mãe pode sentir: a perda de um filho.

Christiane já assumiu que pensou em deixar para trás a carreira como atriz aquando da morte de um dos seus filhos gémeos, Guilherme, com 12 anos, em 1991. “O luto não passa nunca. Só vai diminuindo de potência, mas está sempre lá. É um convívio diário. Não existe ex-mãe ou ex-filho. Você conviver com isso é o grande desafio da vida. E principalmente não achar que isso foi um castigo. Isso me fez desapegar mais do Leo (Leonardo Carvalho, seu filho), porque temos que aprender que não somos donos de nada. Não temos controle sobre a vida e a morte”, disse a Daniel Oliveira, no “Alta Definição”. 

A atriz, que atropelou acidentalmente o próprio filho, isolou-se em Portugal durante três anos. “Quando vim morar em Portugal, continuei recebendo as cartas que mandavam para a TV Globo. Eram cartas de suporte. É impressionante como existe uma rede amorosa (…) A arte veio salvar a minha vida”, disse a Daniel Oliveira.

Outro dos casos chocantes foi o de Cissa Guimarães. A atriz brasileira perdeu o filho mais novo, Rafael, de 18 anos, atropelado num túnel, em 2010. O jovem estava a andar de skate num túnel interditado no Rio de Janeiro, Brasil, quando foi atingido por um veículo que furou o bloqueio da via. 

Também Glória Perez, conhecida autora de novelas, sofreu na pele a dor de perder um filho. O caso da morte de Daniela Perez, em 1992, foi muito badalado.

A  jovem atriz, de apenas 22 anos, foi morta pelo colega de profissão e de elenco – na novela “De Corpo e Alma” -, Guilherme de Pádua, deixando o Brasil em choque com o sucedido.

PUB