O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, reagiu à morte de Maria João Abreu apresentando à família da atriz, “comovido”, as suas “sentidas condolências”.
Numa nota publicada no site da Presidência da República, o chefe de Estado diz: “O humor, a emoção e a empatia ligam-nos aos outros, até aos outros que não conhecemos, como é o caso dos atores e das atrizes. Maria João Abreu, que nos deixou precocemente, escolheu essa abordagem, talvez por ser a abordagem que lhe era mais natural: a comédia, a projeção dos nossos afetos e dos nossos problemas, a proximidade humana.”
Marcelo Rebelo de Sousa acrescenta que a carreira de Maria João Abreu “como atriz de revista e como produtora, ao lado de José Raposo, bem como outras participações teatrais (com Filipe La Féria, João Lourenço e José Fonseca e Costa), mas sobretudo o seu intenso currículo em televisão (novelas, séries, programas de entretenimento e de comédia) tornaram-na uma figura que representava para muitos portugueses a familiaridade de quem está connosco porque se parece connosco.”
Maria João Abreu tinha 57 anos. Estava internada no Hospital Garcia de Orta, em Almada, desde o dia 30 de abril, e lutava contra as sequelas provocadas pelo rompimento de um aneurisma.