Foram realizadas diversas buscas em casas e propriedades da família de Fernando Valente, aquele que é apontado como o suposto ex-namorado de Mónica Silva, a grávida desaparecida na Murtosa. E que é apontado como sendo o pai do menino que a mulher, de 33 anos, carregava na barriga. As autoridades centraram as atenções especialmente numa carrinha de mercadorias e a mãe do suspeito, que é dona de uma florista, foi mesmo levada pelas autoridades para prestar declarações. Acabando por voltar a casa horas depois.
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Neste momento, Fernando Valente está nas instalações da Polícia Judiciária de Aveiro e pouco se sabe sobre o que está a acontecer. Ainda assim, a família de Mónica Silva não tem dúvidas sobre os autores do crime, pois tanto os famíliares da grávida como as autoridades já não acreditam que a mulher esteja viva. No momento em que a mãe de Fernando Valente era levada pelas autoridades, a tia de Mónica Silva gritou um bem audível “assassina”. Já a mãe da mulher desaparecida desabafou ao microfone da CMTV. “Não queria que fosse preso, queria que morresse”, em alusão ao suspeito da morte da filha.
“Não queria que fosse preso, queria que morresse”
Mónica Silva está desaparecida desde o dia 3 de outubro e as autoridades, segundo avança o Jornal de Notícias, acreditam que terá sido assassinada pelo homem que a engravidou. A grávida não revelou a identidade do homem, sendo apenas certo que não é o pai dos dois filhos de Mónica Silva.
Mónica Silva: PJ acredita que grávida foi assassinada na noite do desaparecimento
A Polícia Judiciária não tem dúvidas de que a grávida desaparecida na Murtosa foi assassinada na noite em que desapareceu. A mulher, nos sete meses de gravidez, disse aos filhos que ia beber café e nunca mais voltou para casa. Depois desse momento, existe apenas um telefonema para o filho mais velho, a informar que estava de regresso a casa, algo que não aconteceu. Agora, de acordo com informações avançadas pela CMTV, existem poucas dúvidas de que Mónica Silva perdeu a vida na noite em que desapareceu e quando o telemóvel foi desligado. “A Polícia Judiciária tem os seus alvos, sabe quem procurar e tem os seus suspeitos mais fortes”, refere uma reportagem do canal. “Mas são precisas provas”, acrescenta.
Texto: Bruno Seruca e Joana Dantas Rebelo Fotos: Shutterstock e DR