Em julgamento, esta terça-feira, 17 de setembro, António Joaquim falou pela primeira vez e alegou não ter nada a ver com o que aconteceu a Luís Grilo. «Nunca soube de nada. Não tinha conhecimento que a Rosa me tinha retirado a arma».
Rosa Grilo confessa-se arrependida
Durante a segunda parte da audiência, a defesa de António Joaquim pediu para que fosse apresentado o telemóvel e a arma do arguido. Rosa Grilo viu a arma e garantiu que não era a mesma que tinha retirado da casa de António Joaquim. «Era mais clara», alega. A juíza interrompe a arguida para dizer que aquela arma é a de António Joaquim e que contém vestígios de sangue de Luís Grilo no seu interior. Rosa Grilo insiste: «Essa arma não é a que eu tirei de casa do António.»
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A segunda sessão do julgamento de Rosa Grilo, por alegadamente ter matado o marido, o triatleta Luís Grilo, começou às 9h55 e foi a continuação do depoimento da arguida. Nesta audiência, o procurador do Ministério Público confronta-a com um parágrafo de uma das cartas apreendidas pelo tribunal dirigidas ao amante e alegado coautor do assassinato, António Joaquim.
«Sei que isto não está a ser fácil para ti. Tenho feito tudo por ti. Só quero que me perdoes. Tenho muitas merdas para o julgamento», escreveu a 2 de abril. Perante este parágrafo, a viúva responde que não tinha conhecimento de que estava proibida e responde de imediato que se trata de uma carta «particular». «São coisas que constam no processo», diz, enquanto se ouvem risos na sala de audiência.
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