Amiga de Cláudia Vieira precisa de transplante

Foi a atriz que despertou a curiosidade nas redes socias. Desde logo as palavras de apoio e admiração fizeram-se notar.

05 Jan 2017 | 11:00
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“Este sorriso não engana ninguém (…) É de alguém que é feliz, ama a vida e a vive da forma certa!!! Grata por te conhecer, és realmente um furacão como te chamam. Tens uma grande lição para dar a muitos e ainda vais dar muito que falar”. Foi desta forma que CLÁUDIA VIEIRA se dirigiu a MARTA d’OREY, uma jovem de 18 anos que trava uma dura batalha contra o tempo. 

A amiga da atriz está dependente de uma bomba de oxigénio, resultado de uma gripe A mal curada. A jovem contraiu a doença em Londres, Inglaterra, há cerca de meio ano, e devido a esse facto, degenerou uma bronquiolite obliterante pósinfecciosa

Marta precisa de um transplante pulmonar para sobreviver, mas não baixa os braços. Estuda Marketing e Publicidade no IADE, em Lisboa, e é um “furacão”, como tantos lhe chamam. É apaixonada por fotografia e escreve textos de causar impacto a qualquer ser humano. “Já foram várias as vezes em que me deitei naquela sala de luz fluorescente e cheiro a éter, com os lábios tingidos de azul, a pele encharcada em suor e lágrimas, a respiração ofegante por se fazer suficiente, os sentidos a escaparem-me por entre os dedos, e os médicos a rodearem-me o corpo inerte numa tentativa desesperada de o trazer de volta. E de todas essas vezes, tive medo. Tive medo, porque em todas elas vi o botão de ‘STOP’ ao alcance de um palmo. Mas acabei por me encostar no modo ‘PAUSA’, para depois voltar a pressionar o ‘PLAY’. Não sou lutadora, porque neste jogo não sou mais que uma peça num tabuleiro de Xadrez, e ser forte não é ser indestrutível, é persistir com inteligência. O saber que ganhei ao passear na linha bamba, foi a verdade assinalada no tratado que nos certificou a vida. Aquela que está sempre lá, à socapa até nos apanhar desprevenidos, aquela que é de todos e de cada um. E essa verdade, é o fim. Sem tabus ou filtros. Sem palavras caladas e frases entre cortadas. Porque a morte existe, acontece, e não nos foge quando se vira para apanhar“, lê-se numa das publicações.

Marta d’Orey garante que o que lhe está a acontecer é uma forma de mudar o olhar que tem da vida.

Mas há muito mais para saber sobre esta jovem, que tem passado os últimos meses entre casa e o hospital.

Veja o vídeo de algo que está em andamento: o “Projeto Furacão”.  

Este é um projeto que está a ser criado pela fotógrafa – e grande amiga de Marta d’Orey e Cláudia Vieira -, de seu nome, Isabel Saldanha.

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