A vida de Ana Barbosa está em suspenso, como a própria nos conta. A viver há 16 anos na Suíça, onde está com o marido e com a pequena Pilar, de três anos, a vencedora da oitava edição do “Big Brother” atravessa uma fase profissional menos boa.
Na altura em que entrou para o BB, Ana trabalhava como district manager numa multinacional e entregou a carta de rescisão por ir para o reality e, conta-nos “por várias coisas e porque eu tive um burnout. Entretanto estou a tentar voltar ao mesmo ramo, para fazer a mesma coisa, mas está um pouco difícil, também um pouco pela exposição social”, lamenta.
Ana revela que a sua participação no reality show da TVI não tem ajudado muito. “Sinto que o facto de ter entrado no Big Brother é um pouco desvalorizado. Não é só em Portugal. O facto de uma pessoa ter sido vista ou conhecida pode influenciar, ainda mais uma pessoa que está a trabalhar em vendas, com público”, prossegue sem ter dúvidas do que diz e exemplificando. “Antes de fazerem uma entrevista vão pesquisar no Google. Sinto que isso possa ter alguma influência, porque eu tenho um muito bom CV, na minha área. Tenho tido algumas entrevistas, se conseguir, não sei se volto para Portugal”, avança. Até ao momento não conseguiu e por isso mesmo a meta que definiu para abandonar a Suíça é fevereiro, “por causa da minha filha, da família e da minha mãe, apesar de ela estar um bocadinho melhor”, diz Ana Barbosa sobre Maria José, a progenitora, que sofre de um cancro.
Para já, e tal como em anos anteriores, a ex-concorrente vai passar mais uma vez o Natal na Suíça com o marido, Ricardo, e os pais deste. Sobre Big Brother, nem quer falar. “Deixei de acompanhar assim que o Ricardo saiu. Quando ele saiu foi quando entraram aquelas pessoas todas e eu acho que este Big Brother está muito viciado, desinteressante. Eu comecei a ver porque comentava em alguns sites, mas depois disse ‘peço desculpa mas eu já não consigo ver mais’ e deixei de ver. Não tenho qualquer interesse, infelizmente”, atira. À TV 7 Dias, Ana Barbosa analisa que nesta edição “gira tudo à volta do mesmo concorrente, o Miguel, e não há interesse. O Big Brother são 20 concorrentes, não é um nem dois.”
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