Ana Garcia Martins é uma das concorrentes de Hell’s Kitchen Famosos, o programa da SIC apresentado por Ljubomir Stanisic. A influencer esteve à conversa com os jornalistas e revelou como foi vestir a jaleca, ser chef de uma cozinha. “Não me quero lembrar durante muito tempo. Tendo em conta que eu não sei cozinhar é um bocadinho arrojado enfiar-me num programa em que a premissa é saber cozinhar. Eu comecei derrotada logo à partida”, começa por dizer, explicando porque aceitou o desafio. “Porque sou inconsciente. No fundo é como tudo o que faço na vida, atiro-me para as coisas. Eu ponho o fator diversão acima de tudo. De facto aprendi alguma coisa, agora não vou por nada em prática. Quando saí do programa pensei em fazer imensa coisa, mas essa fase já passou”, afirma.

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A Pipoca Mais Doce revelou ainda o que foi mais difícil ao longo dos programas em que participou. “Tirando aturar o Ljubomir, mas isso já é mais ou menos expectável. Ao contrário de mim, há pessoas no programa que cozinham muito bem, sabem técnicas, têm gosto pela cozinha, eu não tenho nada disso. Aquilo é um concurso, apesar de nos termos dado todos muito bem, ao final do dia toda a gente quer fazer boa figura e ninguém quer ser expulso. Há sempre competição e eu sou competitiva. Tenho perfeita noção das minhas limitações, era ali um misto de tentar escapar pelos pingos da chuva e não fazer uma figura muito triste”, diz, assumindo qual o truque que usou para se manter mais tempo em competição. “A minha tática era parecer sempre ocupada, nem que fosse andar sempre a correr com qualquer coisa na mão, uma faca, uma panela, ia imenso à despensa buscar coisas, se a pessoa estiver sempre em movimento na cozinha já parece que está efetivamente a fazer alguma coisa. Para depois não dizerem que não fazia nada e que era a planta da cozinha. Fingia, fui muito forte a fingir que fazia coisas e fui escapando.”

“Estou desconfiada que ele todos os dias antes da gravação enfiava uns quantos calmantes”

Ana Garcia Martins revela que a relação com Ljubomir Stanisic era “tensa” porque “ele é extremamente exigente”, contudo acredita que ele “tinha pena” dos concorrentes. “Ele sabia que não somos cozinheiros profissionais, estou desconfiada que ele todos os dias antes da gravação enfiava uns quantos calmantes no bucho para nos aturar e para não se passar connosco”, brinca. “Reconheço que para alguém que faz daquilo vida seja difícil de repente ter não sei quantos nabos à frente dele… e não se passar da cabeça e estar sempre aos gritos. Ele começava os programas meio zen, mas aquilo passava depressa. Ia do zero aos 120 muito rápido. De repente ele já estava aos gritos. Mas ele foi democrático e gritou com toda a gente, não houve preferidos”, ri-se.

Texto: Ana Lúcia Sousa (ana.lucia.sousa@worldimpalanet.com)
Fotos: Nuno Moreira, Impala e reprodução Instagram