António Costa juntou-se aos milhares de portugueses que celebram o Dia da Mãe. Em época de pandemia e impedido de estar ao lado de Maria Antónia Palla, o primeiro-ministro recorreu às redes sociais para homenagear a jornalista.
«Vivemos tempos difíceis de confinamento e afastamento físico. Mas não de afastamento social e emocional. Não podemos sentir o abraço físico que gostávamos de sentir, especialmente hoje, das nossas Mães. Mas podemos dizer-lhes: Feliz Dia da Mãe!», escreveu António Costa como legenda.
A imagem foi registada pelo arquitecto Victor Palla, padrasto de Costa, com quem a mãe, de 87 anos, do secretário-geral do Partido Socialista foi casada em segundas núpcias.
Os seguidores do primeiro-ministro ficaram rendidos à ternura da fotografia. «Que delícia», comenta um.
«Que foto maraviilhosa. O fotógrafo, quando a tirou, provavelmente não saberia o simbolismo que ela traria a este dia a milhares de mães. Grande olhar para uma grande foto. Parabéns a todas as boas Mães», acrescentou outro.
«Que adorável. Já se lhe notavam os traços», nota um terceiro.
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«Eu era feliz»
António Costa abre ao público o seu lado mais íntimo depois de, há um ano, ter marcado presença no programa de Cristina Ferreira. Na altura, disse ter boas recordações da infância. «Eu era feliz», adiantou, ressalvando que nem a separação dos pais, que aconteceu quando tinha um ano, o abalou. «Só mais tarde é que percebi. Quando eles se separaram eu tinha um ano, por isso não tenho memórias. Sempre fui muito mais ligado à minha mãe», revelou.
Já em outubro, foi a vez da mãe ser convidado do mesmo formato, recordando os episódios marcantes da sua vida, entre eles a morte da filha, Isabel, vítima de um acidente de viação aos 3 anos, e para falar de um aborto que fez. «Muita gente engravidava sem ter vontade. (…) [O aborto] Era uma coisa horrorosa. Havia dois preços: com ou sem anestesia. Fiz o mais barato. É horrível, é pior do que ter uma criança», lembrou.
Texto: Ana Filipe Silveira; Fotos: Reprodução redes sociais, RTP e SIC
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