Aos 75 anos, Lídia Franco e Márcia Breia dão cartas em produções internacionais!

Aos 75 anos, Lídia Franco e Márcia Breia dão cartas não só na televisão como também no cinema… e um pouco por todo o mundo!

19 Out 2019 | 11:50
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Podemos ver Lídia Franco e Márcia Breia nos canais concorrentes TVI e SIC, nas novelas em horário nobre, e até juntas na RTP1. Mas tal como um icebergue, esta é apenas a face mais visível de um imenso volume de trabalho que não é tão conhecido do público.

A atriz Lídia Franco, 75 anos, integra Na Corda Bamba (TVI), na pele de Maria de Lurdes Nogueira, mas não fica por aí. Recentemente, fez parte do elenco de 6 Underground, um filme da Netflix, a mais cara produção deste canal de streaming, realizada por, imagine, Michael Bay (Armaggedon), e que conta com um elenco de puro luxo, com nomes como Ryan Reynolds (Deadpool), Ben Hardy (X-Men: Apocalipse) ou Melanie Laurent (Mestre da Ilusão 2), entre muitos outros.6 Underground chega à Netflix a 13 de dezembro.

«Sim, é verdade. É um filme que vai estrear em dezembro. Tem como nome 6 Underground, é realizado por Michael Bay e é da Netflix. Também estreou o filme para Além da Memória, de Miguel Babo, e ainda tenho uma minissérie na RTP e na Net chamada Ruth: A Pérola do Índico. Tive ainda dois convites para dois filmes, só que um era em França e tive pena de não poder aceitar, pois não podia conciliar com a novela, e outro brasileiro, mas como também será rodado em Portugal, vou ver se consigo conciliar. Há ainda um outro projeto de teatro, que é para começar a ensaiar no final de 2021 e estrear no início de 2022. E, além disso, continuo a dar aulas, a dirigir atores e a encenar», conta Lídia.

Veja o trailer do filme:

A atriz revela ainda como foi gratificante trabalhar com Michael Bay. «É sempre bom trabalhar com realizadores, seja qual for a sua nacionalidade, apesar do género dele não ser propriamente o meu, com carros a voar e muitos tiros à mistura. Se bem que o meu papel era um bocadinho diferente. É sempre bom integrarmos a maior produção de todos os tempos da Netflix. É muito bom para um ator estar nas mãos de um realizador desta envergadura», diz.

Podemos ainda vê-la em antena, em Desliga a Televisão, uma sitcom de sketches que está a ser exibida na RTP1 e que integra Márcia Breia, que, também aos 75 anos, não se pode queixar de falta de trabalho. Na SIC podemos vê-la em Nazaré, na pele de Ermelinda Marques, contracenando com Ruy de Carvalho, com quem forma um par romântico muito divertido e sui generis, mas tem vários outros projetos na manga.

«Fiz o filme intitulado Alfama em Si, do Diogo Varela Silva, com o José Raposo, o Isaac Graça, entre outros, bem como O Ano da Morte de Ricardo Reis, de João Botelho, em que participam Victoria Guerra, Catarina Wallenstein e muitos outros. Tenho também teatro, pois tem de ser, pois são técnicas diferentes e a novela ganha muito com o teatro, mas é muito trabalho em simultâneo, entre espetáculos e ensaios, eu já queria fazer este texto há muito tempo, intitulado de O Amante, encenado pela Cláudia Chéu e pelo Albano Jerónimo, e tem sido um trabalho muito gostoso. Estou igualmente num filme intitulado de Frankie, de Ira Sachs, com a Isabelle Huppert, que foi gravado em Sintra, e uma minissérie que é para a televisão alemã [nr: canal Das Erste] intitulado de Der Lissabon-Krimi: Fuerteufel, que vem em seguimento de Der Lissabon-Krimi: Aufbruch. E também fiz, e pro‑vavelmente voltaremos a fazer, Cenas de Família, uma série que passava na FOX», remata.

Veja o trailer de Frankie:

Texto: Eduardo César Sobral; Fotos: Paula Alveno e Divulgação

 

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