Foi esta segunda-feira, 28 de abril, pelas 11h33, que Portugal atravessou uma dos momentos mais atípicos dos últimos anos – ou até mesmo décadas. Um país às escuras. Sem qualquer eletricidade, com telecomunicações condicionadas, os portugueses viram-se obrigados a adaptarem-se a uma ‘realidade’ desconhecida, que durou cerca de dez horas. Passado o susto, a eletricidade começou, aos poucos, a ser restabelecida em diversos pontos do país.
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Uma das preocupações foi: a conservação dos alimentos. E agora? O que está ou não estragado? O que podemos ou não consumir dos alimentos que se encontravam nos frigoríficos e arcas congeladoras?
Segundo o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), um congelador cheio mantém uma temperatura segura durante aproximadamente 48 horas, e 24 horas se estiver meio cheio. Estes alimentos podem ainda voltar a congelar-se de forma segura se o congelador contiver cristais de gelo ou estiver nos 4ºC de temperatura.
Já o frigorífico, os produtos frescos podem conservar-se entre quatro e seis horas. Contudo, e visto que a duração do apagão foi superior – atingindo 12 horas em alguns locais – o é mais seguro deitar fora alimentos, como carne de vaca, de aves, peixe ou ovos que estiverem no frigorífico. Os restantes alimentos, como iogurtes, leite ou queijo, é aconselhável observar e cheirar de forma a verificar se estes encontram-se em estado de serem consumidos.
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Texto: Ana Rocio Fotos: D.R.