Atentado de Barcelona: Autor do ataque tem 17 anos

O porta-voz da pasta do interior do governo catalão confirmou que o atropelamento fez 14 vítimas mortais.

18 Ago 2017 | 11:39
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Uma carrinha atropelou várias pessoas no centro da cidade de Barcelona, na famosa zona turística das Ramblas, perto do mercado de Boqueria.

O porta-voz da pasta do interior do governo catalão Joaquim Forn confirmou que o atropelamento fez 13 vítimas mortais e mais de 80 feridos, durante os 530 metros percorridos pelo veículo.

A polícia catalã (Mossos d’Esquadra) também já confirmou que o atropelamento tratou-se de um ataque terrorista, através das redes sociais.

O presumível autor do atentado tem 17 anos

 O jornal espanhol “El Mundo” avançou a identidade do presumível autor do atentado de Barcelona: Moussa Oukabir. O jovem, de apenas 17 anos, é irmão de Driss Oukabir Soprano, um dos detidos em Ripoll (Girona). O jovem está em fuga.

Quatro suspeitos mortos pela polícia

A Polícia anunciou que “quatro suspeitos terroristas” foram mortos na noite de quinta-feira para hoje, em Cambrils, a 117 quilómetros a sudoeste de Barcelona, algumas horas após um ataque na capital catalã, que matou 13 pessoas.

“Quatro supostos terroristas foram mortos em Cambrils e um quinto foi ferido”, afirmou a Polícia, sem especificar se estão relacionados ou não com o atentado nas Ramblas de Barcelona, capital catalã.

Conhecidas as nacionalidades das vítimas

Na mais recente informação das autoridades, dada à 1h00 da madrugada (00h00 em Lisboa), citada pela agência France Press (AFP), as vítimas são nacionais da França, Alemanha, Espanha, Holanda, Argentina, Venezuela, Bélgica, Austrália, Hungria, Peru, Irlanda, Grécia, Cuba, Macedónia, China, Itália, Roménia e Argélia.

Português escapa por pouco a atentado

O nutricionista português Alexandre Fernandes estava no local do ataque e partilhou imagens chocantes momentos após o atropelamento. Alertamos que o vídeo que se segue pode chocar os mais sensíveis. Para ver clique AQUI.

Atentado reivindicado pelo Estado Islâmico

O autoproclamado Estado Islâmico reivindicou o atentado que ocorreu esta tarde em Barcelona, segundo avança a Reuters.

Imprensa espanhola avança novidades sobre os suspeitos

A imprensa espanhola avança que um terceiro suspeito foi capturado pelas autoridades catalãs.

Segundo o jornal catalão La Vanguardia, um segundo suspeito foi morto durante uma troca de tiros com as autoridades, em Sant Just Desvern, nos arredores de Barcelona.

Polícia confirma detenção de suspeito

 Os Mossos d’Esquadra confirmaram a detenção de um individuo, através de uma publicação oficial nas redes sociais. Na mesma mensagem, as autoridades negaram a existência de suspeitos barricados num restaurante ou bar no centro de Barcelona.

Autoridades desmentem a existência de homens barricados em restaurante turco

 A Reuters avançou que dois homens armados encontram-se barricados no restaurante turco Luna de Istambul, a 100 metros do local do atropelamento, na zona alta das movimentadas ruas das Ramblas.

Autoridades revelam fotografia de suspeito

A polícia de Barcelona revelou uma imagem do suspeito do atropelamento. O possível terrorista chama-se Driss Oukabir Soprano.

A imprensa espanhola adianta, ainda, que as autoridades catalãs referiram que o suspeito é um individuo de um metro e setenta com uma camisa branca às riscas azuis. O suspeito terá, ainda, disparado alguns tiros durante a fuga.

Polícia confirma ataque terrorista

Segundo as declarações de testemunhas prestadas ao jornal El País, uma carrinha branca foi contra várias pessoas que se encontravam na zona pedonal. Após o atropelamento, o condutor terá saído do veículo e fugido a pé. Testemunhas avançam que as vítimas estavam a atravessar uma passadeira de peões.

 A polícia está neste momento a realizar uma operação de caça ao homem. Foi criado um perímetro de segurança no centro de Barcelona e as autoridades estão proceder a controlos nas entradas e nas saídas da cidade. A Plaza Catalunya, a Ronda Universitat e a Pelayo foram evacuadas e fechadas. As estações de metro do centro da cidade foram igualmente encerradas e os restantes transportes públicos estão proibidos de entrar na zona histórica.

 

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