Terminadas as gravações de Quer o Destino, atores e equipa técnica reuniram-se, para assinalarem o final do projeto, dez meses depois de terem ouvido o primeiro: “3…2…1… Gravar”, num trabalho que ficou marcado por grandes perturbações por causa da pandemia da COVID-19 e que obrigou à paragem das filmagens e à alteração de muitas cenas por questões de segurança.
Depois de, com muita emoção e algumas lágrimas, terem dito adeus à novela da TVI quando à tarde a última cena foi gravada no estúdio da plural, chegou a vez de marcarem o momento com um encontro de confraternização.
Pouco passava das 20 horas, na quarta-feira, dia 12 de Agosto, quando os atores começaram a chegar ao restaurante Village Undreground, em Lisboa. O ambiente era de festa, cumplicidade e muitos sorrisos.
A boa disposição marcou este jantar, onde estiveram quase todos os rostos de Quer o Destino, como Sara Barradas, Pedro Teixeira, Isaac Alfaiate, Pedro Sousa, Inês Herédia, Luís Esparteiro, Leonor Seixas, Filipe Vargas, Madalena Aragão, entre muitos outros atores.
O elenco cantou ainda os parabéns a Pedro Hossi, o inspetor António Machado da trama, que comemorou, no dia 12, 42 anos. «Continuo a pedir saúde e pouco mais, havendo saúde, tudo o resto é relativo. Sinto-me mais feliz e realizado do que nunca, só posso olhar para esta nova volta ao sol que hoje se inicia com muita felicidade e sempre de coração aberto», escreveu o ator, não escondendo a felicidade por ter feito parte: «Deste bonito projeto.»
Seguiram-se depois a partilha de muitos instaStories e fotografias nas redes sociais do momento. «Acabou uma etapa, uma viagem, os sentimentos são muitos, tenho a emoção à flor da pele e quero muito dizer obrigado», escreveu na sua página Rodrigo Paganelli, o ator que veste a pele do carismático Hugo, tecendo, ainda, rasgados elogios a toda a equipa e ao ambiente que vive nos bastidores.
Inês Herédia recorda Pedro Lima
Também a Isabela da história, partilhou um longo texto na sua página, onde revelou que foi muito ajudada pela equipa: «Numa fase em que o desgaste físico e emocional não me queriam deixar andar de pé», revelou. Nas suas palavras emocionadas, Inês Herédia recordou, ainda, a morte de Pedro Lima e o quanto este trágico acontecimento os afetou a todos. «Já nos ouviram muitas vezes a dizer que somos uma equipa muito unida, é uma responsabilidade muito grande dizer isto, cada vez que o digo, olho para dentro e pergunto-me se dei mesmo a mão a toda a gente. O Pedro Lima partiu há umas semanas atrás e com a partida dele, decidimos ser mais atentos uns aos outros e digo-vos uma coisa, não há maneira mais bonita de viver do que nesta», confessou.
Texto: Neuza Silva (neuza.silva@impala.pt); Fotos: D.R
(Artigo originalmente publicado na edição 1745 da sia revista TV7 Dias)