A TVI deixou de ser líder de audiências, um título que deixou escapar para a SIC, e na ficção nacional não foi exceção. Posto isto, a estação de Queluz de Baixo convidou o argumentista brasileiro Rui Vilhena para regressar a Portugal, depois de uma temporada a trabalhar para a Globo, no Brasil, e assinar mais uma grande produção que promete deixar os portugueses de queixo caído.
Na Corda Bamba é o nome da novela que tem estreia marcada para o próximo domingo, dia 15 de setembro, e que conta com um elenco de luxo e um investimento gigante no que diz respeito à qualidade do produto. Em conversa com a TV 7 Dias na apresentação à imprensa da mesma, Rui Vilhena confessa que fez uma exigência à TVI de modo a aceitar a proposta para escrever esta história. O autor recusou-se a vir fazer «mais do mesmo» e propôs-se a revolucionar a forma como se faz ficção em Portugal.
«Eu pensei: ‘Qual foi a última novela de grande sucesso? Uma novela minha que eu tenha gostado muito..’ Essa novela é Tempo de Viver mais Avenida Brasil, que é igual a Na Corda Bamba. Há um investimento muito grande aqui em termos de qualidade e quem vê o primeiro episódio vai ficar logo boquiaberto. É totalmente diferente. Eu acho que nós temos de investir em ficção de realidade. Como artista, acho que temos que nos reinventar e mais do mesmo, para mim, não fazia sentido», começou por afirmar o autor da trama.
História «não é previsível»
«Quando a TVI me fez o convite, disse que, se era para fazer mais do mesmo, a resposta era ‘não’. Era para fazer uma coisa de muita qualidade e que surpreendesse. Eles [a TVI] imediatamente aceitaram», revelou Rui Vilhena, acrescentando que «o segundo episódio consegue ser superior ao primeiro».
Questionado sobre a história e sobre a reação que os portugueses vão ter ao assistir ao primeiro episódio, o autor afirma que Na Corda Bamba «vai emocionar» e que a história «não é previsível». «Eu acho que esta é uma novela que vai emocionar, uma novela que não é previsível… Uma história que é previsível não tem piada. Eu quero que me surpreendam e quero estar ali agarrado ao ecrã e, por isso, não posso adivinhar o que vai acontecer a seguir. Nesse aspeto, posso garantir, palavra de autor, que nunca vão conseguir adivinhar porque a história nunca segue o óbvio.»
«Ficção portuguesa estava em piloto automático»
Com um elenco de luxo que incluí atores como Dalila Carmo, Pêpê Rapazote, Maria João Bastos, Pedro Granger, Margarida Vila-Nova, Marco Delgado, Nuno Homem de Sá e Júlia Palha, Rui Vilhena admite sentir-se como se o Natal tivesse chegado mais cedo. O autor de Na Corda Bamba confessa também que é da opinião que a ficção portuguesa estava em «piloto automático». A forma das novelas era sempre a mesma, daí querer revolucionar com esta história.
«Isto não é um elenco, isto é uma caixa de bombons. O Natal chegou mais cedo. Para mim, chegou em junho, quando o elenco estava fechado. A ficção portuguesa estava em piloto automático. Havia uma fórmula para tudo.. Daí vem o facto de eu ter dito que não ia usar essa fórmula. Para mim, não fazia sentido. Se o público abraçar este projeto, vai obrigar os canais de televisão e as produtoras a fazerem melhor.»
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