Bastidores de Temos de Falar: Saiba o que as apresentadoras dizem de cada uma

Radiante. Assim está o novo trio da SIC Caras que promete revolucionar o canal com conversas descontraídas. A TV 7 Dias acompanhou uma manhã de trabalho das protagonistas deste projeto.

25 Mai 2024 | 10:20
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O ambiente nos estúdios da SIC, no Parque Holanda em Carnaxide, nunca mais foi o mesmo desde a estreia de Temos de Falar, o novo formato da SIC Mulher, que apresenta o novo trio que promete revolucionar o canal generalista da estação de Paço de Arcos. Conduzido por Bárbara Guimarães, Ana Galvão e Ana Garcia Martins, Temos de Falar dá espaço a conversas descontraídas sobre diversos temas. E foi isso mesmo que a TV 7 Dias comprovou quando esteve, recentemente nos bastidores deste formato para acompanhar a gravação de um dos programas.

De regresso à televisão, Ana Garcia Martins, a primeira das três apresentadoras a chegar aos estúdios da SIC, confidenciou à nossa revista o que a motivou a abraçar este projeto: “Sempre disse que para voltar à televisão tinha que ser alguma coisa que realmente me fizesse sentido, nunca fui apologista de estar na televisão só por estar, porque felizmente tenho muitas outras áreas onde me vou movendo e portanto o regresso à televisão teria que ser com um projeto que me entusiasmasse, e nesta altura da minha vida era o que me apetecia fazer. Gosto imenso de falar, gosto de debater todos os temas que vão passando pelo programa, o painel de apresentadores também me pareceu muito interessante e o próprio formato, portanto fazia todo o sentido”, disse-nos nos bastidores após finalizar a maquilhagem. Sobre o feedback de quem a segue, sobretudo nas redes sociais, afirma que não poderia estar a ser mais positivo, até porque acredita que este é um programa que “fazia falta”. “Abordamos muitos temas, muito diversificados, muito transversais que interessam a muita gente e que são abordados de uma forma descontraída, desconstruida e mais séria quando tem de ser mais séria”.

E como tem sido este “casamento” a três? “Péssimo. Elas são terríveis”, atira divertida, prosseguindo: “A Bárbara é uma referência conhecida por toda a gente e é super generosa e gosto muito da sua forma de pensar. A Ana, é muito descontraída, é daquelas pessoas com quem não é possível empatizar logo. Está a ser um bom processo de conhecimento. Acho engraçado porque temos personalidades muito diferentes e de alguma forma acabamos por nos complementar, e acho que a nossa sinergia corre bem, precisamente, por sermos mulheres muito diferentes, mas que acabamos por ter muitos pontos das nossas história que acabam por ser comuns”.

“É um programa fresco”

Já nos estúdios onde a algazarra denuncia a boa disposição de toda a equipa, Bárbara Guimarães junta-se a Ana Garcia Martins, com o seu fiel amigo de quatro patas, o Caju, para debater algumas ideias. Antes de Ana Galvão, a última a entrar na sala de caraterização se prepara para juntar às suas companheiras, Bárbara Guimarães junta-se à equipa da TV 7 Dias para nos confidenciar que não podia estar mais satisfeita com o novo desafio que a SIC lhe lançou. “É um programa fresco e é um ponto de encontro e de conversa solta, onde damos a nossa visão sobre as coisas, o mais corriqueiro que existe e que se vai descobrindo em cada tema que abordamos”, disse a comunicadora reforçando que este é “um trio que funciona”. “Eu às vezes digo à Ana Galvão: estás habituada a trios, mas olha que este também não é nada mau. E estar aqui com as Anas é engraçado porque é a Galvão a Garcia e a Guimarães”. Três mulheres com pontos de vista diferentes, mas que “interagem muito bem”. “Estamos cada vez a descobrirmos-nos mais, o que é muito bom, vamos oleando cada vez mais a forma como intervimos, como nos relacionamos e somos três mulheres diferentes com muitos pontos em comum e outros diferentes, portanto penso que foi uma belíssima escolha por parte da SIC”, teceu Bárbara Guimarães sublinhando: “Não conhecia a Ana Garcia Martins e descubro uma mulher muito pragmática, com as suas coisas muito bem resolvidas e com a sua opinião muito bem formada, e ainda, uma Ana Galvão que gosta de observar o Mundo, de conversar, e que vai ao detalhe e ao pormenor das situações. Já eu ainda me estou a descobrir, mas cada uma traz o seu cunho, a sua forma de ser e a sua vivência”.

Diretamente da rádio onde passou as horas anteriores ao lado de Joana Marques e Inês Lopes Gonçalves com quem conduz as Três da Manhã, na Renascença, Ana Galvão conta à TV 7 Dias que o número três foi feito para si. “Quando me disseram que ia fazer este programa e me disseram que eram três eu pensei: ‘Três? Outra vez três?’. Mas, é um número muito bom, porque pode haver sempre uma em desacordo. Eu vejo isso de manhã: há sempre duas e uma não, acho que é um desequilibro bom”. Considera o número três “um número vencedor”, e por essa razão enumera três razões que a levaram a abraçar este projeto: “Primeiro gosto efetivamente de televisão, acho que quem trabalha em comunicação e eu trabalho em rádio toda a vida que é o que mais gosto de fazer, mas acho que há sempre uma queda para fazer tudo o que for falar com pessoas e contar coisas, queria e já há muito tempo que não fazia. Dois, acho o tipo de programa espetacular onde podes falar sobre temas, aqui não há nenhum tipo de pressão, vamos só falar e acho que a ideia do programa é ótima, e ainda num canal que não é generalista, é pequeno o suficiente para também te proteger e que estás à vontade para falar e isso é magnifico e o terceiro é que de facto admiro a Bárbara e a Ana. Gosto genuinamente das duas. Portanto, são três razões que me fizeram dizer que sim. Eu deixei o diretor da SIC Mulher falar, para dar a sensação que me estava a convencer, quando eu ao segundo já tinha pensado: ‘Isto é ótimo, vou dizer já que sim’”.

Apesar de ainda se estarem a conhecer, Ana Galvão revela o que pensa das suas novas companheiras: “A Bárbara é extremamente prática e rápida, e quando há uma pessoa rápida a tendência de todos nós é tornarmos-nos práticos. Era uma coisa que não conhecia na Bárbara, mas que funciona muito bem, ela acelera as coisas e faz com que tudo seja simples. Parece que nos conhecemos há muito tempo, a Bárbara tem essa caraterística, não tem barreiras nenhumas,parece que somos amigas de sempre, facilita muito”. Já sobre Ana Garcia Martins, a locutora compara-a com alguém que lhe é muito próximo: “A Ana não é uma coisa que me tenha surpreendido, a Ana é muito rápida, muito sagaz, é um bocadinho a minha Joana Marques daqui deste programa. Acho que elas têm uma caraterística engraçada que é: estão caladas a observar e são sagazes, sacam assim de um comentário muito perspicaz e isso fã com que ela tenha muita graça”.

E por falar em Joana Marques, é com um sorriso estampado no rosto que Ana Galvão nos confidencia o que a humorista está “atenta” a este projeto. “Eu já tenho algum tipo de sensibilidade para saber o que pode ir para lá [N.R.: referindo-se ao que Joana Marques poderá utilizar de Temos de Falar no programa as Três da Manhã] e achei que os primeiros não tinham nada, ela que vá ver à vontade. Vamos ver os próximos. Mas, já sei com que é que ela pode pegar, e acho que ainda não temos dado bom material para Joana Marques”, disse, sublinhando entre risos: “A Joana não é generosa em elogios e só me disse assim: ‘Não foi mau’”. Mas, o que dizem as suas companheiras das três da Manhã de ter abraçado um novo trio? “Acho que ficamos com ciúmes umas das outras quando há outros projetos e pessoas envolvidas. Quando é dia de gravações tenho que sair a correr da rádio e a Joana disse: ‘Pronto, a Ana já não está tão dedicada a este projeto da rádio. Há sempre estas boquinhas, e até no ar: ‘A Ana tem novas amigas’, mas acontece com elas também”.

Texto: Telma Santos (telma.santos@impala.pt)
Fotos: Helena Morais
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