Beatriz de Quem Quer Namorar com o Agricultor esconde PASSADO DRAMÁTICO

O tio paterno, com quem tinha uma relação próxima, morreu precocemente e por pouco não perdeu o pai. Saiba tudo sobre Beatriz Mões, a pretendente do agricultor João Bettencourt.

18 Abr 2019 | 15:30
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(reportagem publicada na TV7 Dias 1673, de 14/4/2019)

Sempre divertida e bem-disposta, Beatriz Mões tem vindo, dia após dia, a conquistar o coração de João Bettencourt, com quem ainda mantém uma relação de grande cumplicidade. Para o pai da concorrente, o açoriano está aprovado com distinção. Os dois já se conhecem. Paulo Mões, o progenitor,garante que se identifica com o rapaz, pois também ele teve de lidar com a morte prematura da mãe e com o cancro, que lhe roubou o irmão.

Além disso, Beatriz, que agora tem 23 anos, passou ainda por um momento dramático há dois anos, quando o seu pai esteve em risco de morrer. «Este último ano não foi fácil e quase te perdi. Quando te vi naquela cama de hospital, quase me desmanchei em lágrimas à tua frente, mas mais uma vez fiz-me de forte e aguentei-as, mas a verdade é que, mesmo com 22 anos, vou ser sempre a menina do papá, porque não me imagino a viver sem te ter aqui comigo», escrevia a concorrente, no dia 15 de julho do ano passado, data em que o pai celebrou 53 anos.

Mas estas sentidas palavras não correspondem totalmente à verdade, pois, explica Paulo Mões, «ela faz-se muito forte, mas ao ver o pai ali deitado na maca, à medida que estava a falar, as lágrimas caíam-lhe».

Além disso, Beatriz, que agora tem 23 anos, passou ainda por um momento dramático há dois anos, quando o seu pai esteve em risco de morrer. «Este último ano não foi fácil e quase te perdi. Quando te vi naquela cama de hospital, quase me desmanchei em lágrimas à tua frente, mas mais uma vez fiz-me de forte e aguentei-as, mas a verdade é que, mesmo com 22 anos, vou ser sempre a menina do papá, porque não me imagino a viver sem te ter aqui comigo», escrevia a concorrente, no dia 15 de julho do ano passado, data em que o pai celebrou 53 anos. Mas estas sentidas palavras não correspondem totalmente à verdade, pois, explica Paulo Mões, »Ela faz-se muito forte, mas ao ver o pai ali deitado na maca, à medida que estava a falar, as lágrimas caíam-lhe».

Em declarações exclusivas à TV 7 Dias, este homem, que trabalha como segurança, relembra os tempos difíceis que passou, faz em maio dois anos: «Estava aqui sentado na sala e disse à minha mulher que estava a ficar maldisposto, que ia ao café beber uma água. Então fui beber uma água das pedras e quando vim para cima ainda vinha assim esquisito», começa por dizer.

A mulher, Elisa Mões, ainda o aconselhou a ir deitar-se um pouco, mas Paulo tem o curso de Suporte Básico de Vida e os conhecimentos que tinha deixaram- no em alerta. «Eu disse à minha mulher que me estava a dar qualquer coisa. Quando fui para agarrar no comando para mudar de canal o comando parecia chumbo. E eu disse logo ‘deu-me um AVC, vou já para o hospital’. Quando vou para atar os sapatos, não consegui e percebi que tinha tido um AVC, até porque o discurso já não estava a ser o mesmo», continua. Nesse mesmo momento, o pai de Beatriz decide apanhar um táxi para ir até às urgências do Hospital de Santa Maria, em Lisboa, e o diagnóstico não poderia ser mais assustador:

«O que eu tive foi um AVC hemorrágico, dos mais graves. Estive cinco dias internado. Quando saí, eles disseram à Beatriz que eu tinha tido muita sorte, que tinha estado alguém ao meu lado porque, com aquilo que me tinha dado, eu não saía de lá tão depressa ou saía com grandes mazelas.»

Após ser assistido, Paulo foi informado de que tinha de ficar internado. De imediato contou à esposa, que quis ir ao seu encontro, mas o pai da concorrente do Quem Quer Namorar com o Agricultor? disse que não valia a pena, para irem visitá-lo apenas no dia seguinte. «Às 07h00, estava eu no corredor, já na enfermaria, para me arranjarem cama, e já estava lá a Beatriz com lágrimas nos olhos», relembra, emocionado, para acrescentar com orgulho que, apesar de a jovem já estar a trabalhar, não houve um dia em que não tivesse ido ao Hospital de Santa Maria para o visitar.

Após os cinco dias, Paulo teve alta hospitalar, mas acabou por ficar seis meses em casa, pois só passado este período é que teve autorização da médica para ir trabalhar. Durante este tempo, recorda, Beatriz fartou-se de “ralhar” com o pai. «Parecia que eu é que era o filho, mas isso até é bom, é a preocupação dela», diz, orgulhoso, e dá um exemplo: «Quando vim do hospital, eu perguntei se podia beber uma cervejinha e a médica disse que podia beber uma de vez em quando. Então houve um dia em que estava a beber uma cerveja e o que é que ela fez aqui comigo? Dizia-me que eu não tinha vergonha, que ia fazer queixa de mim à médica.»

Embora, atualmente, não apresente limitações físicas, as mazelas existem, admite, e por esse motivo tem de levar a vida com muita calma, pois, com as sequelas com que ficou internamente, Paulo Mões é um forte candidato a ter «um segundo AVC ou um enfarte». «Agora tenho de levar as coisas com calma, tenho de tomar a medicação. Eu tinha a tensão alta e sou diabético desde os 12 anos, sou dependente
de insulina. Então juntou-se o útil ao agradável», lamenta, mas sempre com um sorriso na cara.

Maldito cancro!

Embora o pai tenha recuperado do AVC, Beatriz não ganhou para o susto, com receio de perder aquele que é para si o seu «maior orgulho». «És o meu exemplo! Sei que nunca te disse porque nem sempre sou a filha mais carinhosa do Mundo, mas Amo-te tanto, Pai», escreveu a jovem.

Até porque a concorrente do Quem Quer Namorar com o Agricultor? já tinha passado por um outro momento dramático na sua vida: a morte prematura do seu tio paterno, com quem tinha uma relação de grande proximidade.

O diagnóstico de cancro no esófago surgiu há 13 anos. Artur Mões acabou por não resistir e, passado um ano, faleceu. «Ele foi operado, mas aquilo depois espalhou-se para o fígado e pronto. Ele era muito brincalhão e a minha filha gostava muito dele. Como a minha filha era mais pequenina, sentiu-se muito. Houve sempre uma grande ligação entre eles», recorda Paulo, que ainda se lembra do dia em que recebeu o maldito telefonema.

«Era para aí meia-noite quando me ligaram a dizer que o meu irmão tinha falecido. Quer dizer, comecei
a chorar. Ela apercebeu-se e chorou também. Não deu para disfarçar, ela percebeu logo que tinha acontecido alguma coisa e eu tive de lhe contar que o tio tinha falecido. Ela não foi ao funeral
porque não a deixei ir», conta, em exclusivo, à nossa/sua revista.

A forte ligação que tinha com o tio e a sua morte prematura fizeram com que Beatriz decidisse prestar uma homenagem a Artur. Segundo nos conta Paulo, a concorrente «tem uma tatuagem, que é a única que tem no braço, tem lá os sobrinhos, o pai e a mãe. E há uma coisa que ela fez. O meu irmão pertenceu aos fuzileiros e, em memória do tio, ela fez uma âncora».

A morar em bairro social

Nascida e criada no Bairro da Ajuda, Beatriz Mões reside, hoje em dia, num bairro social da capital portuguesa, juntamente com os pais. Mas engane-se quem pensa que a jovem passou por dificuldades e que, por esse motivo, se encontra a morar numa urbanização da Câmara Municipal de Lisboa, destinada a pessoas com dificuldades financeiras.

Em conversa com a TV 7 Dias, Paulo Mões esclarece que nunca passaram por necessidades, pois ambos, marido e mulher, sempre trabalharam arduamente. «Fizemos grandes sacrifícios. A minha mulher era empregada de mesa e de balcão, e eu trabalho na segurança. Sempre batalhei, sempre trabalhei muitas horas para nunca lhes faltar nada. Posso dizer que as minhas filhas, na família, foram as primeiras a ter computador», esclarece.

Esta ida para este bairro, que, segundo a entidade gestora, a Gebalis, é habitado por uma população «oriunda de um realojamento local de um bairro municipal provisório e do realojamento de núcleos dispersos existentes nos bairros da Liberdade e Alto dos Moinhos, provocado pela construção do Eixo Norte-Sul”, acontece por um mero acaso.

«Quando me casei, eu fui morar para as Paivas e, depois, quando a minha avó faleceu, eu fui morar para a casa da minha avó, porque ainda estava inserido na ficha, porque aquilo são casas da Câmara. A Bia nasceu ali na Ajuda. Entretanto, elestinham de remodelar o prédio e não quiseram fazer obras. Por isso decidiram vender a casa e eu quis vir morar para este bairro, porque é muito sossegadinho», garante.

Na altura, foram-lhe dadas opções de escolha, como Chelas ou o Bairro do Casalinho da Ajuda, mas Paulo escolheu ficar naquela zona de Lisboa, por considerar que, além de sossegada, é também um local com bons acessos em termos de transportes públicos.

Já não se largam!

 

Quem já esteve na casa de Paulo Mões, em Lisboa, foi João Bettencourt, de 21 anos, e uma equipa de produção a filmar este encontro, imagens estas que ainda irão passar no programa. Apesar de as gravações do formato Quem Quer Namorar com o Agricultor? já terem terminado, o certo é que Beatriz e João mantêm uma relação de grande cumplicidade, ao ponto de a jovem ter voltado à Ilha Graciosa, nos Açores, de onde regressou na passada semana, tal como a TV 7 Dias presenciou.

Além disso, esclarece Paulo Mões, quando estão fisicamente separados, os dois, na realidade, nunca se largam: «Quando ela estava aqui em casa, eles estavam todos os dias ao telefone e é engraçado que ela tornou-se também muito amiga da irmã dele. A irmã dele vem agora cá passar uns dias a casa, porque ele vai a Coimbra fazer exames. Não sei se as coisas estão sérias, mas que existe uma grande amizade, existe. Tanto que ela foi lá passar uns dias agora.»

Mas não foi só o coração de Beatriz que João conquistou. O seu potencial sogro também se rendeu à sua personalidade e à história de vida com a qual, aliás, se identifica. «Ele tem coisas idênticas às minhas, porque ele ficou sem mãe aos dez anos e eu fiquei sem a minha aos 15. E depois teve a doença do cancro e eu tive o irmão que morreu com 49 anos com cancro. Foi de um ano para o outro e isso marca muito. Nós acompanhámos a doença da pessoa e ele também passou por isso, porque acompanhou a doença da mãe, esteve ele a contar-me», explica.

«E chegou a dizer-me que tem medo de se apaixonar porque não quer que a pessoa que esteja ao lado dele sofra com isso também, porque ele viu o pai sofrer. E por isso eu sei dar-lhe valor, por tudo o que passou. Além disso, acho-o uma pessoa trabalhadora e honesta», explica o pai da jovem, que garantiu ainda ter deixado as portas abertas a João para que este fique em sua casa cada vez que vier a Lisboa:

«Disse-lhe logo que a minha casa é a casa dele. Houve logo uma grande ligação.» Sobre o alegado envolvimento da sua filha com João Menezes, o outro agricultor que escolheu Beatriz para ir consigo para a quinta, Paulo desmente. «Isso é tudo falso porque a opção dela sempre foi os Açores. Ela nunca andou enrolada com ele. Ela teve quatro dias de gravações muito intensos em Azeitão, que até dizia que não parava. Depois chegou a casa, esteve aqui dois ou três dias, e foi logo para os Açores. Ele nem sequer foi opção», refere, algo que foi entretanto confirmado por Raíssa, num comentário a uma publicação de Facebook de Beatriz, onde refere o seguinte: «Eu e a Bia estávamos juntinhas nessa noite… Que nem foi bem uma noite, só dormimos 40 minutos, o ritmo de gravação era pesado.»

Sobre o futuro de Beatriz e João, Paulo garante: «Se ela quisesse ir viver para a Graciosa, eu apoiava-a em tudo. Tal como se ele quisesse vir para cá, mas é difícil.»

 

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Texto: Carla Ventura | Fotos: SIC

 

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