A jovem angolana afirma ter sido alvo de atitudes discriminatórias por parte de ex-concorrentes do Love On Top 9. Tudo isto devido à cor de pele.
A TV7 Dias entrou em contacto com Beunice Pereira para perceber melhor tudo o que se passou dentro da Mansão do Amor. Apesar da ex-Love On Top assumir que dentro do reality show da TVI não sofreu propriamente com nenhum tipo de preconceito à sua frente, quando virava costas as coisas tomavam outras proporções.
Fizeram «a dança dos macacos»
«À minha frente sempre me trataram como ser humano que sou, mas nas minhas costas a história é bem diferente», começa por dizer. Beunice refere-se, mais concretamente, às ex-concorrentes Ana, Francisca e Liliana.
Foi alertada por outras pessoas destes comportamentos apenas quando saiu do programa. Beunice acusa as ex-colegas de terem feito «a dança dos macacos» quando a mesma não estava presente, após uma discussão com Ana.
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«Já não basta ser preta, tem de ser cabra»
Revoltada, e já fora da casa, a jovem chegou a ir falar com uma das ex-concorrentes, que negou o sucedido.
«Não satisfeita, continuei a pesquisar e a tentar saber mais sobre o assunto visto que lá dentro muitas coisas me passaram ao lado. Fui bombardeada com mensagens a dizer o mesmo. Pessoas próximas de mim, e que viam o reality show 24 horas, disseram-me que a Ana teve comentários preconceitos, como por exemplo: ‘já não basta ser preta, tem de ser cabra’», relembra.
A assistente operacional lamenta que muitas imagens não «tenham sido passadas no diário» e que a produção tenha «camuflado este tipo de situações».
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«Têm de tocar no tom de pele para nos inferiorizarem»
«A sorte de muita gente é de eu não me ter apercebido porque, sem dúvida alguma, que teria sido expulsa por agressão», desabafa.
«O respeito pelo outro não é só cumprimentar, não é só agradecer. É saber respeitar as diferenças sejam elas quais forem. Para mim, pessoas deste tipo são pessoas fracas. Chego até à sentir pena por serem tristes. Como não têm capacidade de argumentação, então têm de tocar no tom de pele para nos inferiorizarem».
Beunice acrescenta que, em momento algum, se sentiu inferior seja a quem for. «Não sou mais nem menos. Sou eu. Ponto», declara.