“Big Brother”: Andreia obrigada a abortar por causa de complicações

Andreia Filipe estava grávida de poucas semanas, mas as notícias não foram as melhores. A concorrente do “Big Brother” tinha uma gravidez ectópica e teve de interrompê-la.

17 Out 2020 | 21:40
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Segundo os seus alunos da escola de dança, é uma “generala”, mas Andreia Filipe, concorrente do “Big Brother”, escondida atrás da sua capa de durona, tem uma história de vida marcada por perdas irreparáveis, uma das quais aconteceu já este ano… o seu filho.

Foi em janeiro deste ano que a participante do do Seixal viu um dos seus maiores sonhos completamente destruído. Andreia estava grávida de poucas semanas quando, numa consulta de rotina, o médico revelou que ela tinha uma gravidez ectópica, que no seu caso consistia numa gravidez tubária, que ocorre dentro das trompas de Falópio.

Segundo Márcia, a irmã, “foi um momento muito complicado na vida dela, que a deixou muito em baixo. Com a vida da competição, ela foi deixando um bocadinho para depois. Depois teve um namoro mais sério com uma pessoa que, na altura, não queria ter filhos, embora ela sentisse o relógio biológico a dar horas. Entretanto, está com o Ricardo há dois anos, já pensaram em ter filhos, começaram a tentar e aconteceu esta situação menos feliz, mas que é cada vez mais comum”.

Em declarações exclusivas à TV 7 Dias, a irmã da concorrente do “Big Brother” explica que Andreia, de 40 anos, não teve “um aborto espontâneo, ela teve de fazer uma intervenção. Basicamente, foi um aborto provocado. Ela tomou medicação e acabou por expelir o saco, mas teve de ir algumas vezes ao hospital. Penso que ela terá levado uma injeção para ajudar a expelir o saco e essa injeção provocava algum mal-estar, alguns vómitos. Sei que não foi doloroso, mas a nível psicológico foi muito complicado. O Ricardo esteve sempre do lado dela. Foi excelente. Deu-lhe todo o apoio, apesar de estar também muito triste”.

Por este motivo é que a professora de dança quis levar para dentro da casa mais vigiada do País a causa do Serviço Nacional de Saúde (SNS), que não comparticipa o tratamento de fertilidade após os 40 anos de idade.

“Esta gravidez veio provar que ela é fértil, que conseguirá engravidar sem dificuldade, mas é para abrir os olhos para a questão de haver quem não consegue e depois é complicado, pois são tratamentos muito caros para uma percentagem de sucesso muito baixa”, esclarece.

 

Avós de Andreia morreram com 20 dias de intervalo

 

Outro dos momentos marcantes na vida de Andreia, mas também de Márcia, foi a partida dos avós maternos, que faleceram com 20 dias de intervalo. “A minha avó teve um AVC sete anos antes, depois fez terapia, melhorou, depois partiu a anca, e houve aqui uma série de acontecimentos que a foram fragilizando cada vez mais, até que depois acabou por morrer no hospital com uma septicemia”, isto há 11 anos.

No momento em que esta família ainda se encontrava a recuperar de uma perda irreparável, uma nova tragédia abate-se sobre as suas vidas. “O meu avô tinha cancro no pulmão, descobrimos um ano e meio antes. A minha avó morreu primeiro e 20 dias depois morreu ele. Acho que aquilo acabou por ser um conjunto de doença e de saber que a mulher já não estava cá. Eles adoravam-se. Para além de serem um casal, eles eram amigos e acho que a partida dela contribuiu para uma desistência de lutar”, explica.

Mais recentemente, em novembro do ano passado, Andreia volta a lidar com a morte, desta vez do avô paterno, que também partiu de forma repentina. Em declarações exclusivas à nossa/sua revista, Márcia explica que “também foi muito difícil e está mais fresco na nossa memória. Também foi uma decaída muito rápida. Foi cancro do pâncreas. Foi muito rápido. Foi um choque, porque ele era uma pessoa aparentemente saudável, e foi uma coisa de cerca de cinco meses.”

Ainda assim, Andreia recuperou o ânimo, até porque precisava de dar força a quem tinha acabado de perder o pai, que tinha sido precisamente o seu progenitor.

Quanto à sua avó paterna, é uma telespectadora assídua do “Big Brother – A Revolução”, apesar de, por vezes, não conseguir acompanhar o programa, principalmente quando este se estende até altas horas, mas, garante Márcia, “está muito orgulhosa dela”.

 

Namorado de Andreia contra entrada no “Big Brother”

 

Com um namoro sólido há dois anos, Ricardo, o companheiro de Andreia, não viu com bons olhos a sua entrada no “Big Brother – A Revolução”, como aliás a concorrente afirmou no seu vídeo de apresentação.

Contudo, garante a irmã da professora de dança, “depois percebeu melhor o que a levou a participar, que foi este bichinho de competição que tem dentro dela e, eventualmente, a possibilidade de ser uma boa publicidade também para a escola dela. Ele acabou por aceitar a decisão e apoia-a.”

 

Texto: Carla Ventura (carla.ventura@impala.pt); Fotografias: Divulgação TVI e reprodução redes sociais

 

(artigo originalmente publicado na edição nº 1752 da TV 7 Dias)

 

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