Big Brother: Mariana dá a conhecer traumas do passado

Mariana Pinto admite que falhou muita coisa dentro da casa do Big Brother. A jovem revela ainda os traumas do passado e as suas inseguranças com o corpo.

12 Nov 2023 | 19:45
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Já fora da casa mais vigiada de Portugal, Mariana Pinto, começa por explicar o que falhou dentro da casa do Big Brother, que acabou por ditar a sua expulsão. “Falhou muita coisa mas o que falhou mais foi realmente ser um bocadinho planta, não ter tanto uma voz ativa e não mostrar tudo de mim. Aquilo é muito intenso e o posicionamento com que eu queria ir não se concretizou”.

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No entanto, a ex-concorrente revela que a certa altura se começou a aperceber da pouca influência que tinha no jogo. “Quando começaram a haver dinâmicas em que eu era nomeada planta, comecei a aperceber-me que era um bocadinho mais apagada e realmente não era muito ativa nas discussões, nos confrontos, portanto por aí já conseguia perceber que lá para fora eu não passaria tanto em comparação com os meus colegas”, confessa, acrescentando ainda que “não tinha muita esperança” em ficar dentro da casa da Malveira, depois de estar nomeada juntamente com André Lopes, Márcia Soares e Palmira Rodrigues. “Achava mesmo que ia ser eu a sair”. Ainda assim, a jovem assume que “foi uma experiência incrível”.

“Implorava à minha mãe para que me deixasse fazer uma redução mamária”

A jovem, de 23 anos, não teve a oportunidade de fazer a sua Curva da Vida e conta agora alguns dos seus altos e baixos. “Toda a minha infância não foi fácil. A separação dos meus pais, que nunca se deram muito bem… O facto de eu ter um irmãozinho aos 15 anos e ser uma segunda mãe para ele e também doenças do foro mental. Sofro muito de ansiedade mesmo e às vezes até me chega a incapacitar”, assume, revelando ainda uma das suas maiores inseguranças.

“Fazia ballet e tinha um corpo muito diferente das outras bailarinas”

“Desde pequenina que sempre tive um corpo diferente das outras meninas. Cresci muito depressa, tive um crescimento muito precoce, e eu olhava para as outras meninas e como tinha crescido muito rápido sentia-me muito insegura. Eu fazia ballet e tinha um corpo muito diferente das outras bailarinas, aliás, não havia nenhuma bailarina que tivesse o meu corpo e eu implorava à minha mãe para que me deixasse fazer uma redução mamária, que me deixasse operar as orelhas, mas agradeço-lhe por ela nunca me ter deixado fazer isso porque agora sou mais madura e apesar de ainda ter muitas inseguranças com o meu corpo, estou a tentar ultrapassar isso”, confidencia.

“Era um patinho feio”

E vai mais longe, assumindo que sofreu algum tipo de preconceito na adolescência. “Eu era um patinho feio, tinha os dentes tortos, usava óculos. Lembro-me de estar no autocarro, no ensino básico, e gozavam comigo e eu era tão ingénua que nem sabia responder. Diziam-me que eu tinha as maminhas muito grandes e coisas assim”.

Texto: Sofia Pinto (sofia.pinto@worldimpalanet.com)
Fotos: Tito Calado e reprodução Instagram
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