Se já consultou as redes sociais hoje há-de ter reparado que, sobretudo no Instagram e no Twitter, há um sem número de imagens a negro. Este movimento, que está a ter uma adesão global, chama-se Blackout Tuesday (Apagão de Terça-feira) e tem por objetivo demonstrar solidariedade pública pelo momento de convulsão social que os Estados Unidos estão a atravessar, na sequência da morte de George Floyd, afro-americano assassinado por um polícia.
A Internet uniu-se para prestar uma homenagem a todos os que são discriminados pela sua raça. Para aderir é simples: basta publicar uma imagem completamente preta, com as hashtags «blacklivesmatter» e «blackouttuesday».
Desta forma, pretende-se fazer um de protesto contra o racismo e violência policial nos Estados Unidos da América. Black Lives Matter é um movimento que nasceu na América em 2013, após a morte do jovem Trayvon Martin, um afro-americano assassinado por George Zimmerman, que foi posteriormente absolvido.
O movimento ativista Black Lives Matter tem organizado várias manifestações e protestos desde a morte de George Floyd, afro-americano de 46 anos que foi assassinado por um polícia branco na semana passada. Floyd morreu por asfixia depois de um dos 4 polícias envolvidos na detenção ter colocado um joelho em cima do seu pescoço, impedindo-o de respirar. «Não consigo respirar», foram as suas últimas palavras. Esta frase tornou-se popular, estando a ser usada em protestos não só nos EUA mas um pouco por todo o mundo.
«O racismo ainda é uma triste realidade»
A Blackout Tuesday está a ser amplamente difundida por todo o mundo. E não se fica apenas pelas redes sociais. Também na música, esta terça-feira não serão feitos lançamentos musicais, bem como é impossível vender ou comprar itens. Por exemplo, a aplicação de música Spotify resolveu adicionar 8 minutos de 45 segundos de silêncio em algumas playlists e podcasts.
Tanto lá fora como por cá, são milhares as figuras públicas que aderiram a esta causa. Georgina Rodríguez, Tânia Ribas de Oliveira, Fátima Lopes, Mafalda Castro, Sara Barradas, Cláudia Vieira, Mariama Barbosa ou David Carreira são apenas alguns desses exemplos. «2020. Sim, estamos em 2020!!! E o racismo ainda é uma triste realidade», escreveu Fátima Lopes.
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2020. Sim, estamos em 2020!!! E o racismo ainda é uma triste realidade. #blackouttuesday
Texto: Inês Borges e Raquel Costa
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