Calmantes no “Big Brother”: Ex-concorrente lança suspeitas sobre Bruno de Carvalho

Hugo Tabaco deu com a língua nos dentes e fez revelações sobre os concorrentes do “Big Brother Famosos”, da TVI. O DJ fala sobre Bruno de Carvalho.

06 Fev 2022 | 21:05
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Hugo Tabaco só esteve uma semana no “Big Brother Famosos“, mas deu para perceber que nem tudo o que se passa na casa é mostrado cá fora. Será para proteger alguém? O DJ explica-nos a sua versão e fala sobre Bruno de Carvalho.

TV 7 Dias – Sente falta da casa?

Hugo Tabaco – Saber coabitar com outros não é fácil. Estou habituado a alguma liberdade e ali não tinha. Andei duas semanas a recompor o sono.

Dormia pouco?

Uns ressonam, outros fazem barulho. Mesmo na altura de ter um sono profundo, ele nunca existia e o acordar nunca foi bom. Dormia para aí cinco horas.

De quem tem mais saudades?

Tenho saudades do Jorge, do Kasha, do Jardel… Acho que tenho de todos, no geral. Do Bruno de Carvalho também? Vocês chocavam… Sim, ele não gostava de ser contrariado e isso dava-me algum gosto. Eu às vezes fazia de conta que não estava a ouvir, para o provocar. Era o jeito dele.

Qual é o Bruno verdadeiro, o presidente do clube ou o da casa?

Viu-se. As pessoas é que têm de estar atentas. Quando ele foi àquela parte da curva da vida disse que teve um choque aos 18 anos, com o fim de uma grande paixão, e teve uma taquicardia. Por aí se vê que, quando a coisa não lhe corre da melhor maneira, ele entra em colapso. Não tenho a certeza, mas tenho as minhas dúvidas em como ele tomava lá calmantes para suportar-me e ao Leandro.

Como assim?

Ele sofre de um problema de estômago e desejo-lhe a maior sorte do Mundo, mas a medicação de estômago não dá para ele estar a dormir como dormia.

A relação entre o Bruno de Carvalho e a Liliana é séria?

Aquilo é tudo uma farsa. Os casais vendem, ele sabe dessas coisas e é capaz de acreditar numa mentira dele. Tem ali uma bengalazinha e vai explorando isso.

A Liliana pensa da mesma maneira?

É igual. Ela deve estar tão adormecida com tudo aquilo. Até aqui tem estado a ser sustentada, vai ao paredão e não sai, já percebeu que é assim que funciona.

Quem acha que vai ganhar?

O Jorge, apesar de gostar que fosse o Jardel, por ser um exemplo e ter uma atitude até pedagógica de dizer “não façam o que eu fiz, não experimentem”.

Pensou que a Laura Galvão fosse desistir?

Quando entrou já ia em esforço. Ela é boa atriz, mas falta-lhe ali mais confiança e é muito frágil. Com amaternidade ficou pior, o que é normal. Passava a vida atrás do confessionário, agarrada ao peluche da filha, e anulou-se um bocado do jogo. Fala-se que há coisas que se passam lá que não saem cá para fora. Pois, isso eu achei estranho. Não sei qual é o critério editorial e tento não chegar a uma conclusão muito rápida.

O Nuno Homem de Sá diz que o Bruno é protegido…

Dá a sensação que sim, porque não vemos metade daquilo que eu via e das respostas que às vezes ele dava. Eu cheguei cá fora e só dava o pinga-amor? O Leandro foi assim tão vilão? Não. É bom miúdo, tem bom coração.

Como foram os últimos dois anos para alguém como o Hugo, que vive do trabalho na noite?

Sempre tive outros negócios, como ser DJ ou no imobiliário. Se estivesse dependente da noite teria passado um mau bocado.

Deixou alguém para trás?

Sim, tenho uma relação com a Bibi. Quando eu lhe disse “vou para a casa”, ela disse que me ajudava a fazer a mala. Somos duas pessoas bem resolvidas.

O seu filho também soube?

Ele não liga muito, só quer saber da Patrulha Pata, dinossauros e por aí… Foi acusado de ir para a casa e não ser famoso… É normal. Eu trabalho para elites, não para quem conta trocos. Não sou conhecido do pessoal que está no café, que vê novelas, que vai ao supermercado, das cabeleireiras, mas se calhar sou conhecido do meio, desde o Cristiano Ronaldo até ao David Guetta. Não sou famoso, mas sou conhecido e reconhecido pelo meu trabalho, valor e talento. Famoso é o Papa.

Barrou ou não barrou o Flávio Furtado numa discoteca?

Eu disse-lhe que tinha uma gravação, na altura em que me tinham alertado que ele tinha sido barrado, a entrar com um grupo. Só que depois, a conversarmos como pessoas civilizadas na TVI, ele acabou por dizer que não se estava a referir a essa vez, mas a uma em que eu terei dito “esse do chapéu, não”. Não me lembro, mas se disse isso por causa do chapéu provavelmente é capaz de ser verdade.

Foi por não estar adequado?

Não me lembro dessa vez, sinceramente. Podem passar 20 ou 30 anos e eu fixo as pessoas. Aliás, eu até sei como é que ele apareceu neste meio e se ele quiser até lhe posso avivar tudo, mas não é nada contra o rapaz. Ele faz o papel dele e, a meu ver, bem. Às vezes até tem alguma elegância, gostem ou não dele.

Em que situação barraria uma figura como o Cristiano Ronaldo?

Eh pá, se ele viesse de calções rasgados ou de chinelos. Eu deixo entrar pessoas do Big Brother, como filhos de ministros, agora, há normas, uma fila para entrar e todos são filhos de alguém.

Entrou no “Big Brother Famosos” com algum objetivo?

Dois dias antes de eu decidir, o primeiro-ministro diz que vai fechar o País e eu, se é para ficar fechado, vou testar-me. Quando me ligaram da Endemol, no dia 23 de dezembro, foi quando eu aceitei.

Como vê a Cristina Ferreira como apresentadora deste formato?

Gostei muito. Com muito respeito à Teresa Guilherme, que nos trouxe o Big Brother, mas aquilo já estava muito moído. A Cristina trouxe oxigénio ao programa.

 

Textos e fotos: Luís Correia (luis.correia@impala.pt)

 

(artigo originalmente publicado na edição nº 1820 da TV 7 Dias)

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