Foi há seis anos que o Reino Unido iniciou o uso do cannabis para fins medicinais. A utilização da planta foi, nomeadamente, direcionada a pacientes com doenças como TOC (transtorno obsessivo-compulsivo) e dores crónicas, avança a BBC. Apesar da prescrição ser restrita a médicos especialistas e a implementação no Sistema Nacional de Saúde (NHS) ser gradual, a procura por cannabis medicinal tem crescido significativamente.
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Diversas clínicas privadas relatam um aumento constante no número de pacientes buscando tratamento com cannabis medicinal. A forma mais comum de consumo é através de flores secas vaporizadas, mas também existem outras opções, como produtos comestíveis à base de THC, um componente da planta.
Processo de produção em Portugal
De acordo com a BBC, produção de cannabis medicinal para o mercado britânico segue rigorosos padrões de qualidade. Numa instalação em Lisboa, milhares de plantas são cultivadas em condições controladas, garantindo a consistência e qualidade do produto final. Todo o processo é controlado para atender aos requisitos da indústria farmacêutica. Cada conjunto de plantas tem um valor de mercado estimado de, aproximadamente, 3 milhões de euros.
Apesar do crescimento da indústria, ainda existem desafios a serem superados. O Sistema Nacional de Saúde, por exemplo, exige mais evidências científicas antes de implementar a planta de uma forma ampla. Contudo, a procura e o potencial terapêutico indicam um futuro promissor para este tipo de mercado.
Jonathan Hodgson, diretor administrativo, afirmou que crescimento da indústria deve continuar. “Às vezes é difícil ter uma visão geral de uma nova indústria, mas a maioria das pessoas concorda que está a crescer a cada mês”, explicou.
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Texto: Sofia Mendes Fotos: Pexels