No dia em que se assinalam os três meses do desaparecimento de Mónica Silva, são conhecidos novos dados relacionados com aquele que é conhecido como o caso da Murtosa. Um dos detalhes que está a ganhar especial destaque é visto como algo que incrimina Fernando Valente, o homem que está em prisão domiciliária e que é apontado como o principal suspeito do desaparecimento da mulher, de 33 anos, que estava grávida de sete meses.
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Fanny mostra-se lavada em lágrimas
Salienta a CMTV que as autoridades descobriram no computador de Fernando Valente uma pesquisa relacionada com a forma como apagar mensagens e chamadas para sempre no Facebook. Ou seja, de modo a que as autoridades não detetem o rasto da conversa. Sendo que também já foi mencionado que o suspeito apagou o historial de conversas que manteve com Mónica Silva. A isto junta-se outro dado. O comprovativo da compra de um telemóvel que Fernando Valente sempre negou ter. E que seria utilizado para comunicar com Mónica Silva.
“São uns assassinos”
A isto junta-se uma revelação de Filomena Silva, a tia da grávida desaparecida. Que assegura que uma vizinha de Fernando Valente ouviu uma acesa discussão entre o suspeito e Mónica Silva. Que terá acontecido no apartamento onde o casal alegadamente se encontrava. “Existem pessoas que ouviram uma grande discussão entre o Fernando e a Mónica e, de um momento para o outro, a discussão acabou. Se os pais dormiram lá, sabem o que aconteceu”, diz. “Pai, mãe e filho são uns assassinos. Têm de entregar o corpo da Mónica”, acusa.
Texto: Bruno Seruca Fotos: Impala e reprodução Instagram