Cristiano Ronaldo já pode pôr um ponto final neste capítulo da sua vida. De acordo com a agência Associated Press, a juíza norte-americana, Jennifer Dorsey, decidiu arquivar a ação judicial no caso de violação contra o jogador. Kathryn Mayorga acusava o internacional português de a ter violado, em Las Vegas, em 2009.
A juíza distrital dos EUA, em Las Vegas, “chutou” o caso para fora do tribunal na sexta-feira, dia 10 de junho, para punir a advogada de Kathryn, Leslie Mark Stovall, por “conduta de má-fé” e pelo uso de documentos roubados. Jennifer Dorsey disse, numa ordem de 42 páginas, para que se procedesse ao arquivo do caso sem opção de o reabrir, referindo que Cristano Ronaldo foi prejudicado pela conduta da advogada, avança a mesma agência.
“Acho que a aquisição e o uso contínuo desses documentos foi de má-fé, e simplesmente desqualificar Stovall não vai curar o prejuízo de Ronaldo, porque os documentos desviados e o seu conteúdo confidencial foram tecidos no próprio tecido das reivindicações da (reclamante Kathryn) Mayorga”, lê-se na decisão, citada pela Associated Press.
Kathryn Mayorga exigia uma indemnização milionária a Cristiano Ronaldo
Em 2010, a ex-modelo terá assinado um acordo de sigilo extrajudicial e terá recebido, em troca, cerca de 325 mil euros. Em 2018, Kathryn Mayorga avançou com um processo num tribunal de Las Vegas (que foi transferido para a justiça federal em 2019), argumentando que tinha sido cagida a assinar esse acordo e que estava “mentalmente incapacitada”.
Kathryn Mayorga exigiu a Cristiano Ronaldo uma indemnização milionária de 56,5 milhões de libras (cerca de 64,4 milhões de euros), em 2021, pela “dor e sofrimento causados”.
Recorde-se que Cristiano Ronaldo foi acusado de violação por Kathryn Mayorga. Tudo terá acontecido num quarto de hotel em Las Vegas, em junho de 2009. O jogador sempre clamou inocência neste processo.
Texto: Mariana de Almeida; Fotos: Reprodução Instagram