TV 7 Dias – Foi expulsa do Big Brother. Foi o senhor João que a levou para o hotel?
Catarina Miranda – Foi (risos).
Já conseguiu descansar?
Ainda não. Parece um sonho, que isto não me está a acontecer e que não sou eu. É estranho.
O que foi mais difícil para si?
Perceber que eu era tão popular como os meus colegas pensavam que eu era. Sei que parecia e que eu dizia que era, mas tinha muitas dúvidas e nunca tive a confirmação de nada.
O momento da expulsão para si…
Foi icónico. Pelo que foi e pela proporção que tomou depois, pela audiência que gerou, a minha reação, fiquei quase sem sentir o corpo.
Teve um ataque de pânico ou, como muitos dizem, estava a fingir?
Foi um ataque de pânico. Eu não conseguia respirar, pensar, tinha a cara em formigueiro, as mãos, não sentia as pernas. Nunca tinha tido um ataque de pânico. Arrependo-me de ter atirado o copo. Se fosse hoje, nem sequer me tinha sentado à mesa. Assim que ele [N.R.: João Oliveira] veio com o spray, eu tinha saído logo.
Percebeu a gravidade da situação?
Percebi que foi grave, mas não para haver tanto aparato. Se fosse outro jogador não ia ter tanta repercussão. Se fosse o André [Silva] a fazê-lo, acredito que não seria expulso. Aprendemos sempre alguma coisa. Eu não tenho este tipo de atitudes, o que me levou ao limite foi mesmo muita coisa. Foi por isso que achei injusto.
Foi expulsa e foi ao confessionário. O que aconteceu lá?
Não se passou nada. Foi-me dito que não poderia ficar, mas para eu ficar descansada que a minha vida era cá fora e não lá dentro.
Há quem acredite que lhe foi prometido algo…
Leia toda a entrevista a Catarina Miranda na revista TV 7 Dias em banca.
Texto: Ana Lúcia Sousa (ana.lucia.sousa@worldimpalanet.com)
Fotos: Zito Colaço; Agradecimentos: Quinda do Vale Barrocas