Cláudia Pascoal: barrada na Eurovisão e as prendas do major Valentim Loureiro!

Cláudia Pascoal revela que foi barrada pelos seguranças na altura da Eurovisão, em 2018, e relembra os presentes recebidos por parte de Valentim Loureiro, ex-presidente da Câmara de Gondomar.

27 Fev 2020 | 18:40
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Cláudia Pascoal, que representou Portugal na Eurovisão em 2018, juntamente com Isaura, esteve na rubrica Primeira Vez da rádio Mega Hits. A cantora da música Jardim confessou que a primeira vez que entrou no Altice Arena foi justamente na altura da Eurovisão e relembra que teve problemas para passar as barreiras de segurança.

«Foi exatamente na altura da Eurovisão só, porque sou uma pessoa que não vai a concertos, mas fui barrada», começou por dizer. «Fui lá umas semanas antes, já estava tudo montado, e disseram-me para ir ver os ensaios e como estava o palco (…) Cheguei lá e estavam os nossos seguranças que disseram : ‘olha a nossa representante’». 

A jovem de 25 anos conta que esteve a falar com os seguranças e a trocar autógrafos, selfies e «skype com as filhas»… mas que não a deixaram passar! «Uns bons 20 minutos da minha vida e depois disseram-me que não ia entrar». A vencedora do Festival da Canção 2018 refere que lhe faltava a «credencial» e que apesar dos seguranças a reconhecerem, proibiram a sua entrada. «Fui barrada à entrada, muito estranho. Eu gostei, senti-me ainda mais especial!», disse.

«A cena foi a frieza deles, estavam muito simpáticos e depois disseram que tinha de ficar cá fora», acrescentou.

Voou ‘à pala’ de Valentim Loureiro

Outra das perguntas colocadas foi a primeira vez que andou de avião. Cláudia Pascoal, que é natural de Gondomar, recorda um episódio da sua infância que envolve o ex-presidente da Câmara Municipal de Gondomar, Valentim Loureiro, político que teve vários problemas com a justiça, tendo sido acusado de práticas ilícitas enquanto autarca e condenado a três anos de prisão suspensa referente ao processo Apito Dourado.

«Gondomar, foi governado há muito tempo atrás pelo Valentim Loureiro. Ele foi muito conhecido por dar coisas às pessoas, microondas e essas coisas todas. Quando as crianças no quarto ano tiravam cinco a tudo, ele oferecia uma viagem de avião a Lisboa para ir ao oceanário, ao zoo e regressar de volta para Gondomar, com tudo pago!», revelou.

«Toda a gente em Gondomar tirava cincos. Toda a gente queria ir de avião a Lisboa. Fomos todos com um fato-de-treino completo a dizer ‘Gondomar sabe voar’, com o nosso boné, óculos de sol, carteira, guarda-chuva e luvas», remata.

Texto: Inês Borges/ Fotos: DR e Arquivo Impala

 

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