Cláudio Ramos explica gritaria com concorrentes e assume desilusão com audiências

O apresentador Cláudio Ramos explicou os polémicos gritos com os concorrentes de Big Brother 2020 e admitiu que esperava melhores resultados durante o programa BB Zoom.

11 Mai 2020 | 12:44
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Foi uma noite de emoções. A gala de estreia de Big Brother 2020 ficou marcada pela expulsão de Fábio e pela revelação de dois novos concorrentes, que estão a cumprir um período de quarentena voluntária durante duas semanas, mas também por alguns gritos de Cláudio Ramos.

As críticas não tardaram e muitos foram os espectadores que não gostaram de ouvir Cláudio Ramos a levantar a voz aos concorrentes por diversas vezes. Nas redes sociais, as críticas proliferam:

 

 

No final da noite, o apresentador explicou aos jornalista porque sentiu necessidade de o fazer. «É muito difícil estar no estúdio e eles na casa e saber se as comunicações estão a funcionar. É a mesma coisa que estarmos no Natal e estarmos sempre a mandar para a mesa. Eles estavam a viver o Natal deles. Eu podia mandar calar, o Big Brother poderia mandar calar, que eles queriam viver aquilo. Dei um, dois gritos, o que é normal… É uma coisa que faço em casa com frequência. Já não é novidade em televisão, já o fiz várias vezes», disse, desdramatizando a situação.

 

«Fiquei mesmo babado»

 

Habituado a críticas, Cláudio Ramos não se prende e garante que está satisfeito com o formato. «Estou muito feliz e muito contente», assumiu. «Eu devo dizer uma coisa, sem falsa modéstia nenhuma. Eu não me vejo em televisão, não gosto de me ver na televisão, mas assisti sozinho em casa ao programa. Foi a única vez em que o fiz. Devo dizer que gostei muito dos programas que levei para casa, gostei muito dos programas que fiz. Gostei mesmo, fiquei mesmo babado, fiquei muito orgulhoso daquilo que fiz», afirmou o apresentador, referindo-se às galas de BB Zoom, que foram alvo de algumas críticas por não terem sido emitidas em direto.

Cláudio Ramos confessou ainda que, apesar das críticas ao formato realizado pela TVI durante as primeiras duas semanas, BB Zoom fez todo o sentido. Até porque, se não tivesse acontecido, «as pessoas iam olhar de lado para a entrada dos concorrentes na casa».

«Aquilo [BB Zoom] foi a maneira de a antena poder avançar com o Big Brother 2020. Sendo que estávamos em quarentena e tínhamos um belíssimo conteúdo, não fazia sentido desperdiçá-lo. Eles tinham de passar por aquilo. […] Nós sabemos que eles estiveram ali o tempo todo, os testes deram negativo e agora eles podem viver aquilo plenamente. Nós fizemos tudo como manda a Direção-Geral de Saúde. Tudo o que entra na casa está desinfetado e higienizado. Eles estão protegidos porque não fazia sentido viverem a experiência se não pudessem fazê-lo… Agarrar, beijar, estar juntos», disse.

 

A falta de público em estúdio

 

O apresentador de Big Brother 2020 mostrou-se ainda esperançoso de poder vir a ter plateia cheia nas próximas galas, até porque lhe faz falta ter o público a assistir e não estar num estúdio vazio.

«Espero que agora as pessoas entendam que era impossível fazer a gala [em direto] em tempo de pandemia. Como é que era possível eles reagirem uns com os outros? Esta era a gala que eu estava à espera. Correu exatamente como eu queria. Falta-me o público mas acredito que durante este tempo eu consiga ter, pelo menos, meia plateia. O meu sonho é ter a plateia cheia de gente mas eu faço de uma fraqueza uma força. Não é possível mas eu imagino que as pessoas estão lá em casa a ver. É o que podemos ter, não podemos fazer mais nada».

 

«Fiquei surpreendido com os números? Claro!»

 

Sobre as audiências das primeiras galas, Cláudio Ramos assumiu-se surpreendido. O comunicador esperava audiências melhores, mas garante que não trabalha melhor ou pior por causa disso.

«Esperava números melhores porque é um trabalho muito bem feito e é um grande programa de televisão. Eu trabalho para vencer. Eu sei o esforço que faz uma equipa inteira para levar o programa e mete-lo em casa das pessoas. Eu trabalho sempre da mesma maneira, seja para o número de pessoas que for», afirmou, justificando que espera melhores resultados esta domingo, já que a gala foi, finalmente, em direto.

«Consigo justificar os números de duas maneira. O Big Brother, como as pessoas o conhecem, começa hoje. Isto é uma justificação. As pessoas gostam do direto, gostam do convívio… Aquilo era um formato extra BB. Aquilo é um formato que certamente se vai fazer noutras partes do mundo se continuarmos com esta pandemia. Estou convencido de que hoje vai ser diferente e se tivéssemos começado assim tinha sido diferente. Fiquei surpreendido com os números? Claro! Queria mais? Óbvio. Sou eu que vou mudar a antena? Não, somos todos», acrescentou.

 

«Nunca achei que ia ser o salvador da pátria»

 

Cláudio Ramos não terminou a conversa com a imprensa sem falar da SIC, onde esteve 18 anos e que é agora estação rival. Mais uma vez, o apresentador fez saber que, independentemente dos números, vai continuar a dar o seu melhor.

«Estive na SIC de anos seguidos a trabalhar de manhã e não ganhei um único dia. Mas não era isso que me fazia trabalhar melhor ou pior. Quando a Cristina [Ferreira] foi e eu começo a ganhar na SIC, eu não passei a trabalhar melhor ou pior. Trabalho da mesma maneira. Se este programa tivesse estreado na antena da TVI há cinco anos, o BB Zoom liderava, não tenho dúvidas. A dinâmica da antena é esta neste momento: a TVI está em segundo, a SIC está em primeiro. A SIC tem um músculo muito forte e nós temos que o combater. Nunca achei que ia ser o salvador da pátria. Eu só quero fazer um bom trabalho».

 

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Texto: Ana Lúcia Sousa e Inês Marques Fernandes com Ana Filipe Silveira e Dúlio Silva; Fotografias: reprodução redes sociais

 

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