Cláudio Ramos: a quebra das regras de segurança e o pacto com Nossa Senhora de Fátima

O apresentador do Big Brother termina o programa com o sentimento de dever cumprido. Fala da última gala e das emoções que o levaram a desrespeitar o distanciamento social.

03 Ago 2020 | 22:20
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Horas depois de dar por encerrada a edição do Big Brother 2020, na TVI, Cláudio Ramos, que se estreou como apresentador de um reality show, diz ter saído com a sensação de dever cumprido. «Senti-me tremendamente satisfeito do início ao fim. Acho que foi uma gala sem espinhas», começou por assumir em entrevista a Fátima Lopes n’A Tarde é Sua, durante a tarde desta segunda-feira.

Para o apresentador, chegaram à final, os dois concorrentes que mereciam disputar o primeiro lugar. «Eram os que eu queria. Acho que, financeiramente, o primeiro prémio para a Soraia será uma mais-valia, porque o Diogo tem outra mentalidade, outra história de vida e vai de forma rápida, através dos seus trabalhos, angariar os 50 mil euros».

Cláudio não poupou elogios aos dois finalistas. «Nunca ouvimos uma discussão da boca do Diogo ou da Soraia. Não os ouvimos a ofender ninguém. Os dois tiveram uma atitude muito parecida. A Soraia mostrou aos portugueses que ainda é possível existir pessoas como ela, boa. O Diogo também é… Venceu o bom-senso e isso é uma coisa boa

Apresentador não respeitou as medidas de distanciamento social

No final da gala, e já com as emoções à flor da pele, Cláudio Ramos abraçou Diogo e Soraia, desrespeitando, assim, as medidas de distanciamento social impostas pela covid-19. «Fiz uma coisa que não deveria ter feito, obviamente. Não resisti a abraçá-los no final. Não poderia fazer, como é óbvio, mas fiquei muito contente», explica, adiantando que as famílias não podiam abraça-los e ele estava ali.

Assim que bateu com a porta dos estúdios, o apresentador rumou até ao Santuário de Fátima, onde chegou às 02h21. Cláudio conta que vai ali com frequência, mas não tem o hábito de tirar fotografias. Ontem, era um dia especial, por isso partilhou com os seguidores esse momento. «Eu não consegui fazer isto sozinho. E não falo só da equipa. Tive sempre a sensação de que para chegar aqui [a esta etapa profissional] alguém me trouxe, uma força», afirma, salientando que é a sua fé que o faz acordar e acreditar que «amanhã é melhor.»

Pacto com Nossa Senhora

Cláudio sabia que o desafio profissional era enorme e as boas energias teriam de estar protegidas para o programa correr da melhor forma. «Sempre tive o amparo da Nossa Senhora, foi ela que me protegeu este tempo todo. Fiz um pacto com ela e disse que o programa acabando iria lá agradecer. Nunca fui pedir nada. O meu objetivo é tornar-me uma melhor pessoa, não a melhor pessoa do Mundo.»

Ao longo das emissões, Cláudio Ramos afirma que as pessoas e os concorrentes aprenderam a entendê-lo e a aceitar o seu estilo, o mesmo que queria distanciar daquele utilizado por anteriores apresentadores. Findo este projeto, o profissional da TVI vai de férias e regressa no próximo mês. Até porque «setembro é amanhã».

 

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Texto: Carla S. Rodrigues; Fotos: reprodução redes sociais
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