“Feia”, “nariz de batata podre” ou “cabelo de repolho”. Conceição Queiroz tornou-se numa voz ativa contra
o racismo, que diz sentir na pele há 49 anos. Recebeu ameaças de morte, já pensou em desistir da carreira e há três meses assaltaram-lhe casa como forma de aviso. Em entrevista exclusiva à TV 7 Dias, depois de uma sessão de autógrafos do seu mais recente livro Racismo – Meio Século de Força, Conceição Queiroz emocionou-se.
TV 7 Dias – Por que se emocionou?
Conceição Queiroz – Acho que foi um ato de coragem dar este passo, eu que falo tanto sobre o racismo, posiciono-me, nunca tinha escrito um livro sobre esta temática. De repente surge o convite, o livro é rejeitado três vezes e à quarta aparece alguém que diz que sim, vamos publicar. Lancei também no Brasil, em São Paulo, e vou aos EUA. Foi a pensar nestes 30 anos de jornalismo, na entrega tão grande [N.R.: volta a emocionar-se], e pelo facto de tanta gente me ter dito ao longo deste caminho que não iria a lado algum.
Foi com 15 anos que ouviu isso pela primeira vez… de uma professora…
Não foi apenas aquela professora…
Leia a entrevista completa na revista TV 7 Dias em banca
Texto: Ana Lúcia Sousa (ana.lucia.sousa@worldimpalanet.com)
Fotos: redes sociais