Mais 95 pessoas morreram por COVID-19, em Portugal, nas últimas 24 horas, de acordo com o boletim epidemiológico da Direção-Geral da Saúde desta sexta-feira, 11 de dezembro. Este é o maior número de vítimas mortais originadas pelo novo coronavírus a lamentar num só dia, no nosso país, desde o início da pandemia.
São agora, no total, 5373 as pessoas que já morreram com COVID-19 em Portugal. O número total de infetados está agora fixado nos 340287, mais 5080 do que no dia anterior.
Marta Temido avisa: “Não haverá um regresso à normalidade tal e qual a vivíamos”
“Não haverá um regresso à normalidade tal e qual a vivíamos”, avisou a ministra da Saúde, Marta Temido, na conferência de imprensa de domingo. O R (taxa de transmissão) de Portugal é de 1.04. “O máximo da infecção já terá ocorrido”, disse a ministra.
A governante deixou ainda quatro ideias fortes para serem absorvidas pelos portugueses. “A doença não está ultrapassada”, teremos de “manter o distanciamento social”, “usar máscara social nos espaços fechados” e manter o mais possível a “higienização das mãos”.
Graça Freitas faz apelo à vacinação de crianças
A Diretora-Geral de Saúde, Graça Freitas, disse que a maior ansiedade em relação a uma nova doença é o “desejo de uma vacina”, porque “fazem uma simulação da doença sem ter a doença” e uma forma de evitar “casos da doença graves, sequelas e, em último caso, mortes”.
Graça Freitas não se referia apenas à vacina contra o novo coronavírus, mas mais à vacinação em termos gerais. Em março, houve menos 13% de pessoas a recorrerem à vacinação, embora haja uma recuperação em abril. E, assim, deixou um apelo à vacinação. “Há médicos e enfermeiros disponíveis. Não queremos ter novos surtos de doenças.”