«Como é que achas que é a Cristina Ferreira no sexo?» Saiba a resposta de João Quadros

João Quadros foi convidado pelo humorista Carlos Pereira a responder à pergunta «como é que achas que é a Cristina Ferreira no sexo?». O guionista do Tubo de Ensaio dá uma resposta desconcertante.

08 Mar 2020 | 21:30
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O guionista João Quadros, autor dos textos do programa Tubo de Ensaio, da TSF, foi entrevistado pelo humorista Carlos Pereira, no podcast Link na Bio. Além de ter falado dos dramas que viveu durante a infância, dos abusos físicos levados a cabo pela avó, Quadros respondeu a uma questão bizarra.

«Como é que achas que é a Cristina Ferreira no sexo?», questiona Carlos Pereira. «Acho que deve ser uma bocado cómica, o que não é bom. Acho que deve ser aquele atrevidote parvo», diz o guionista, acrescentando ainda: «Não acredito que ela diga ‘cospe-me na c*na’. Acredito que ela diga ‘ai a minha ratinha brincalhona’».

Veja aqui o vídeo:

 

Carlos Pereira fala ainda sobre outras duas figuras públicas, dizendo que consegue imaginar José Sócrates a praticar sexo mas que o mesmo não acontece em relação ao atual primeiro-ministro. «Eu olho para o Costa e não o consigo imaginar». No entanto, João Quadros tem uma visão diferente da questão. «Eu acredito que o Costa seja mineteiro. A sério. Parecendo que não, há gajos que não gostam».

«A minha avó queimava-me com cigarros»

No mesmo episódio, João Quadros conta que sofreu abusos físicos na infância. «Sempre fui, desde puto, um gajo revoltado. O meu recorde era ir para a rua todas as aulas. Porque fazia piadas. Fui expulso na pré-primária, com 5 anos. Naquela altura batiam nos miúdos e eu não admitia que me batessem. Levavam-te para uma sala, calças para baixo e davam-te reguadas no cú. Mal aquilo acabou, saltei da mesa para os ombros da diretora. Começo a puxar-lhe o cabelo e fiquei com o cabelo na mão porque ela usava uma peruca», recorda.

Quadros admite ser «um bocado auto-destrutivo» e explica porquê. «Tive uma infância terrível entre os 5 e os 12 [anos] porque vivíamos em casa da minha avó. Ela era alcoólica e odiava-me. Acordava-me a meio da noite e queimava-me com cigarros. Fui torturado durante anos. Hoje em dia seria presa», recorda.

A tortura terminou no dia em que Quadros, já adolescente, enfrentou a avó. «Fui torturado durante anos e nunca contei até chegar aos 12, 13 anos e ter força suficiente para mandá-la para o hospital, para acabar com aquilo. Isso influenciou-me. Há um lado em mim de síndrome de Estocolmo. Como me fizeram mal durante muito tempo, há alturas em que tenho de fazer mal a mim próprio. É uma coisa estúpida mas explicada pelos meus psicólogos».

Carlos Pereira, anfitrião do podcast, conta que o seu avô também o maltratava, amarrando-o a uma árvore. João Quadros argumenta que os abusos levados a cabo pela sua avó eram apenas «um prazer sádico». «Ela não me queimava com cigarros para eu, mais tarde, ser um faquir de grande nível», ironiza.

 

Texto: Raquel Costa | Fotos: redes sociais e Arquivo Impala

 

 

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