Cristina Ferreira sobre GUERRA DE AUDIÊNCIAS: «Não combato o Manel. De todo!»

Desde a estreia na SIC que Cristina Ferreira tem dominado as manhãs da televisão generalista. Apesar disso, a apresentadora garante não combate o Goucha.

07 Fev 2019 | 18:13
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De «princesa da Malveira» a rainha das audiências. Foi assim que Júlia Pinheiro anunciou Cristina Ferreira, a sua «vizinha das manhãs», que esteve esta quinta-feira à tarde no programa de Júlia Pinheiro, também da SIC. A nova estrela do canal conversou sobre o primeiro mês do formato das manhãs, que se estreou com um milhão e 800 mil espectadores, totalizando 44,3% de share.

«Tenho de confessar que não esperámos que tanta gente quisesse entrar dentro de casa. Surpreenderam-nos desde o primeiro dia», frisou Cristina, admitindo que estes primeiros 30 dias parecem «um ano». «Parece que estou numa peça de teatro: é imensa coisa a acontecer ao mesmo tempo. É muito intenso», justifica.

«Às vezes acabamos a primeira parte [do programa] e estamos mortos. Nada é sereno. Mas é tão bom, porque foi tão sonhado…»

O conceito já tem quatro anos, admite a apresentadora, que registou o formato quando ainda estava na TVI. «Era o que eu queria fazer em televisão e o que eu achava que encaixava comigo», explicou, voltando a referir-se ao Você na TV! como um programa onde não tinha por onde evoluir.

«Ganhavas-me todas as manhãs!», atira Júlia, uma da responsáveis pela entrada de Cristina Ferreira no mundo do entretenimento televisivo, já que foi ela docente da estrela das manhãs quando esta tirou um curso para apresentadores na Universidade Independente.

«Eu e o Manel nunca te combatemos», respondeu Cristina. «Como eu agora também não combato o Manel. De todo!», completou.

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«Tenho dormido pouco»

A adrenalina da estreia de O Programa da Cristina, a 7 de janeiro, e o entusiasmo de estar a dar asas ao seu sonho não têm deixado a Cristina Ferreira dormir mais do que uma média de cinco horas. «Já estou como o professor Marcelo», ri-se. A privação de sono aconteceu, principalmente, durante a primeira semana. «Queria ver tudo», conta.

Apesar do cansaço, a anfitriã garante que trocar Queluz de Baixo pelo agora canal de Paço de Arcos foi «a escolha certa»: «Quero mesmo continuar aqui».

Júlia Pinheiro aproveitou para contabilizar os números das audiências deste primeiro mês: «33,8% de share, mais ou menos meio milhão a ver televisão, e isto é obra», disse a apresentadora das tardes da SIC. «Tu continua assim, para ver se nos põe mais dinheiro aqui», brincou ainda.

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«Ninguém tem noção da pressão a que fui sujeita»

Cristina admite que sofreu desde que foi anunciada a sua saída da TVI, em agosto do ano passado, e até à sua estreia na SIC. «Ninguém tem noção da pressão a que fui sujeita nos últimos meses», frisou. «Ao longo dos meses, li de tudo, de bom e de mau. Chorei muito algumas vezes. Chorei muito quando contei ao Manuel [Luís Goucha] e ao [Pedro] Teixeira. Depois, comecei a gerir as emoções. Em setembro, já ligava ao Daniel [Oliveira] a pedir para ir trabalhar. A espera foi o pior», recordou.

«Quando tomo decisões, eu não volto atrás, apesar de não esquecer o passado»

Uma dos momentos mais complicados de ultrapassar foi quando contou à mãe, Filomena. «Ela tem uma paixão imensa pelo Manel e pelo que eu fazia. A minha mãe negou [a saída da TVI] até eu me estrear [na SIC]. Achava que eu não tinha feito uma boa opção. O meu pai não, mas ela tinha saudades do que tinha visto durante tantos anos», revelou.

Texto: Ana Filipe Silveira; Fotos: reprodução redes sociais
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