“Dahmer”: A minissérie do serial killer canibal que tem tirado o sono aos espectadores

Jeffey Dahmer é o nome de um dos mais arrepiantes serial killers da história norte-americana. A história verídica lidera as preferências dos utilizadores da Netflix.

01 Out 2022 | 22:30
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“Monster – The Jeffrey Dahmer Story” é o nome da minissérie que lidera o top dos conteúdos mais vistos da plataforma streaming da Netflix. Baseada na história verídica de Dahmer, um dos mais perigosos e indecifráveis serial killers da história, condenado pela morte de 17 homens e rapazes entre 1978 e 1991.

Os dez episódios que têm prendido os telespectadores ao ecrã relatam vários crimes hediondos cometidos pelo norte-americano, que também era canibal, passando por toda a infância, relação com os pais e sexualidade. Assumidamente homossexual, o criminoso tinha como principais vítimas jovens negros e asiáticos, que conhecia habitualmente em espaços de diversão noturna e que posteriormente atraía para sua casa, onde os drogava e cometia crimes terríveis.

Acabou por ser descoberto e condenado a 957 anos de prisão, por homicídio e abuso sexual infantil, sendo que cumpriu cerca de três anos, uma vez que foi assassinado na prisão, em 1994.

A produção, que conta com a assinatura de Ryan Murphy e com Evan Peters como ator principal, tem chocado os espectadores pela gravidade dos atos comeditos por Dahmer. A semelhança com a realidade dos factos e os sentimentos dos familiares de Jeffrey e das vítimas estão também em destaque.

 

Familiares revoltados com Netflix

 

A minissérie que explora a dor da perda dos familiares das vítimas, tem gerado muita polémica, sendo que alguns deles já vieram a público manifestar-se. Rita Isbell, irmã de Errol Lindsey que foi assassinado em abril de 1991, foi uma delas. A americana afirma que desconhecia o desenvolvimento da série e acusou a plataforma de streaming de ser “gananciosa”.

“Acho que a Netflix nos devia ter perguntado se nos importávamos ou como é que nos sentíamos”, disse Isbell ao Insider.”Se a série as beneficiasse [às famílias das vítimas] de alguma forma, não daria uma sensação tão descuidada e rude (…) É triste que estejam a fazer dinheiro com esta tragédia. Isso é apenas ganância”, acrescentou.

Texto: Inês Borges; Fotos: Netflix e DR

 

 

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