Daniel Kenedy brilhou nos relvados com as cores de Benfica, PSG e FC Porto, entre outros e representou a seleção portuguesa. Depois de abandonar a carreira e ter perdido a sua fortuna por causa do vício do jogo, como já relatou, ainda foi treinador de futebol, entrou no Big Brother Famosos 2 e há dois meses decidiu iniciar um novo desafio profissional, ser condutor da Uber.
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“É um trabalho honesto”
Em conversa com a TV 7 Dias o ex-futebolista revelou porque tomou tal decisão. “Estou a trabalhar para mim mesmo, à espera que apareça alguma coisa naquilo que eu gosto, que é o futebol, mas por enquanto estou feliz e estou bem”, começa por contar à nossa/sua revista. “Abri um empresa ligada à Uber, tenho trabalhado lá todos os dias, tenho-me sentido bem, as coisas têm corrido bem e é o mais importante, sentirmo-nos ocupados e que estamos a fazer algo importante”, acrescenta a antiga glória do futebol.
Daniel Kenedy conta que as pessoas o reconhecem no carro quando entram como clientes e que têm sido “magníficas”. “Tenho gostado do apoio e acho que acima de tudo ganhei muito respeito pelas pessoas por isso e gosto”, sublinha. Ser condutor da Uber foi uma opção sua e defende que, havendo preconceito por esta profissão, devia deixar de existir. “Foi uma opção minha dentro daquilo que eu achava que podia fazer neste momento, que me desse algum rendimento e tem corrido dentro daquilo que eu esperava. Ninguém que conduz Uber tem de ter vergonha, é um trabalho igual aos outros todos, é um trabalho honesto acima de tudo. As pessoas têm de quebrar um bocado esse preconceito”, atira o antigo jogador.
“Um dia vou voltar”
O trabalho ao volante ocupa-o entre “oito, nove, dez horas por dia”, tudo depende de como está a correr o dia em termos de chamadas. “Nunca apanhei sustos, tem sido tranquilo. Não faço noites, faço só dia. É uma opção não fazer noites, faço as horas que acho necessárias e vou para casa”, refere.
Apesar de estar a gostar desta nova profissão, Kenedy não desistiu do sonho do futebol. “Eu gosto muito de futebol, é a minha área, gosto de ser treinador, mas qualquer área, diretor, treinador, o que fosse dentro do futebol. Espero que um dia… Um dia vou voltar”, finaliza.
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Texto: Ana Lúcia Sousa Fotos: Impala e redes sociais