Debilitada: Nucha vai parar a hospital e é diagnosticada com “princípio de esgotamento”

Nucha passou uma noite e uma manhã no hospital e, depois de uma bateria de exames, viu ser-lhe diagnosticado um “princípio de esgotamento”. “Estas doenças são silenciosas”, alertou a cantora.

17 Nov 2021 | 21:02
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Nucha, de 55 anos, está a ultrapassar um momento delicado na sua vida pessoal. Recentemente, a cantora fez um vídeo em direto na sua página de Facebook para, além de dar a conhecer peças de bijuteria que cria e que tem à venda, falar do que lhe “está a acontecer”. Mas deixou logo claro que “não é COVID” e ainda ironizou: “Hoje em dia, tudo é COVID…”.

“Nesta semana, não passei muito bem. Passei uma noite e uma manhã num hospital, onde fiz exames a tudo e mais alguma coisa. (…) Após muitos exames que fiz, a boa notícia é que não tenho nada de grave. Está tudo normal. Mas chegou-se à conclusão de que tenho algo que acho que meio mundo tem. Chamam-lhe muitos nomes. Chamam-lhe stress, excesso de trabalho… Mas há palavras que têm de se dizer: estou com um princípio de esgotamento”, revelou Nucha.

Na origem desse estado psicólogo, “deve-se exatamente àquela coisa de ser exigente” com ela mesma. “Tento criar, fazer as encomendas e, depois, também fico com muito material. Com tudo isto, entro completamente num stress tal que não consigo descansar. E isto não vem de agora, vem de há muito tempo. Estas doenças são silenciosas”, alertou a conhecida artista, assumindo-se “muito cansada”.

Seguidamente, Nucha explicou alguns dos sintomas com que lidou nos últimos tempos: “falta de forças e motivação, muitas tonturas e um cansaço extremo”. “Nunca descurem estes sintomas, porque as depressões são silenciosas. Muito silenciosas. E, depois, só se revelam quando passam para o físico. E foi assim que eu descobri. Fisicamente, dou três passos e parece que andei quilómetros. As tonturas são o que dão cabo de mim. Até a visão!”, referiu.

Nucha já está a ser acompanhada, mas escolheu “não fazer tratamentos químicos”. “Tomei um [comprimido], que me deram no hospital, e senti-me ainda pior. Então, optei pela acupuntura”, disse.

Agora, é essencial descansar… mas não parar. “Tenho de descansar – foi o que me foi dito -, mas não tenho de parar. Parar também é pior. Não é benéfico, principalmente porque estou em casa e a trabalhar em casa. Não devo parar de maneira alguma”, disse Nucha.

 

 

Texto: Dúlio Silva; Fotos: Arquivo Impala e reprodução redes sociais
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