A detenção de Bruno de Carvalho aconteceu este domingo, 11 de novembro, e está a dividir opiniões. Foram já vários os comentadores desportivos que abordaram o tema. No entanto, as opiniões divergem sobre se a detenção fez ou não sentido.
No programa Prolongamento da TVI24, Pedro Guerra, Pedro Proença e Manuel Serrão comentaram o caso.
Pedro Guerra concorda com as medidas de justiça aplicadas, considerando legítima a detenção, uma vez que poderia existir perigo de fuga. «O que iriam dizer se Bruno de Carvalho tivesse fugido? Nestas coisas é preciso ter cuidado e serenidade», esclarece, garantindo que não está a «defender nada».
Leia mais: Bruno de Carvalho vai declarar «INOCÊNCIA»!
Já Pedro Proença considera que a detenção ao domingo só se justifica se existirem indícios de perigo de fuga. «Só compreendo esta necessidade de cumprir esta diligência a um domingo, naquele contexto, com a própria família do detido em casa, havendo aqui o perigo de fuga», terminou.
Manuel Serrão não aprecia este «circo mediático» e exige que sejam explicados os motivos. «Não é só dizer que houve esta detenção, isso já todos percebemos. É explicar porque é que ela aconteceu. É pela dupla nacionalidade? Que eu saiba ele tem dupla nacionalidade há não sei quanto tempo», acrescentou o comentador.
Eduardo Barroso, antigo presidente da Mesa da Assembleia Geral do Sporting, não esconde a «grande desilusão» que teria a serem confirmadas estas acusações. «Tenho ainda muita esperança que Bruno de Carvalho não seja o mandante disto», afirma.
Veja ainda: Bruno de Carvalho pode APANHAR 10 anos de PRISÃO!
«Pareceu sempre premeditado»
Os comentadores do programa O Dia Seguinte, na SIC Notícias, também não conseguem chegar a uma opinião consensual.
«Ele é o autor que deu as ordens, e a mim, isto é uma coisa que me parecia certa», afirmou Guilherme Aguiar, que assumiu já ter dado o ex-presidente leonino como culpado. «Sempre desconfiei», acrescenta.
Se Guilherme Aguiar não se surpreendeu com esta atitude, Paulo Andrade, comentador e sportinguista, assume: «Não queria acreditar que isto alguma vez pudesse vir a acontecer. Não me passaria pela cabeça que o presidente do meu clube estivesse por trás disto».
