“Detestei o Natal dos 11 aos 30 anos”: Diana Chaves fala de período traumático

Satisfeitos com o caminho que têm vindo a traçar, os anfitriões de Casa Feliz falam sobre o seu trajeto no programa, dos colegas que viram partir e ainda de como vivem o Natal.

18 Dez 2022 | 12:00
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Assumiram a condução do novo programa das manhãs da SIC, dois dias depois da saída inesperada de Cristina Ferreira e, passados dois anos não poderiam estar mais satisfeitos com o trabalho que têm realizado. Alegres e bem dispostos, Diana Chaves e João Baião voltam a abrir as portas da sua casa à TV 7 Dias, numa altura em que se começa a traçar novos planos para o ano que se avizinha.

“Continuamos com esta casa muito feliz, com um ambiente saudável, a testemunhar histórias felizes, emocionantes, continuo a conhecer ainda mais esta mulher extraordinária que está ao meu lado, que é a Diana Chaves, portanto continuamos muito felizes com toda a equipa, com todos os conteúdos, com todo o programa, e também foi um ano em que voltei ao teatro e isso excedeu todas as expectativas”, conta João Baião.

Também, Diana Chaves diz ter vivido um ano de concretizações, sobretudo nesta altura que recebeu um presente antecipado da sua estação. “Renovei o contrato, recebi um presente da SIC, antecipado, e foi um belo presente. Quero pensar que também foi um presente para os telespetadores. Pelo menos o feedback que tive depois de anunciar a renovação foi muito bom. As pessoas ficaram muito contentes e foram muito queridas”, diz, frisando que a sua continuidade no matutino da SIC se deve ao facto de estar em perfeito equilíbrio tanto pessoal como profissionalmente: “Há pessoas que dão prioridade a outras coisas, mas a minha prioridade é sempre a família e se toda a gente estiver bem com saúde, já é um balão de ar para tudo o resto. Com este presente inesperado de há dois anos estar aqui diariamente, com esta equipa, com o João, e com o público, porque aqui temos um feedback diário, e isso é realmente prazeroso”.

Mas, nem sempre o percurso de João Baião e Diana Chaves se traduziu em felicidade. Ao longo dos últimos dois anos despediram-se de vários colegas de profissão, como Maria João Abreu, Sara Carreira, Rogério Samora, entre outros. E, para a apresentadora nem sempre foi fácil gerir esses sentimentos. “Esses são os momentos mais difíceis, sobretudo porque cada um tem a sua forma de lidar com a perda. No meu caso, eu não gosto de falar sobre o assunto. Há pessoas que gostam de falar e de certa forma as alivia, não é o meu caso”, explica.

Consoada em família

Com a chegada do Natal vem também o espírito de partilha, valor que João Baião preserva todo o ano. Para o apresentador esta quadra significa união, e, como tal é rodeado da sua família e de alguns amigos mais próximos que deseja celebrar a noite da consoada. “Ainda não sei bem como será, mas, vai ser na minha casa com os meus animais, com os meus irmãos, e depois acabo por convidar um ou outro amigo, que esteja mais deslocado, ou que não tenha a família cá, ou que não passe com a família, ou que não tenha família. Acabo sempre por convidar e fazer um grupinho, mas, normalmente é sempre com os irmãos e os sobrinhos e com a minha família, que é o que é o Natal”, esclarece. Sempre vibrou com esta celebração, e embora agora transmita a sua euforia para os mais novos da família, João Baião confidencia um sonho que gostaria de concretizar: “Eu gostava de um dia passar o Natal num sítio com neve, mas como é uma festa familiar, não me sentiria bem”.

No que a presentes diz respeito, João Baião revela que atualmente anda “num alvoroço”. “Agora tenho um amigo secreto, com o elenco de Os Monólogos da Vacina. Andamos num alvoroço, todas as semanas há prendinhas novas nos camarins e no Loves is in The Air, [N.R.: espaço de beleza e bem-estar, um projeto de João Baião, Valter Videira e Carlos Gonçalves], que agora fez cinco anos, também temos o amigo secreto, e um jantar, e portanto nunca fui muita dessa tradição do amigo secreto, mas agora estou com jovens, como os bailarinos lá do espetáculo, e então fazemos o amigo secreto e tem sido engraçado, porque todas as semanas levo uma prenda para o meu amigo secreto”, explica entre risos. Já no que toca à escolha do presente para à “sua” Diana, o comunicador atira entre risos: “Não faço ideia. Ainda não pensei! Eu normalmente compro os presentes em cima da hora, é aquela inspiração de momento, a não ser que consiga descodificar o que a pessoa quer. Quando tenho tempo disponível vou as compras e a coisa acontece no momento”.

Tinha 11 anos quando, Diana Chaves, perdeu o encanto pelo Natal. A morte, prematura, da sua mãe foi a causa para isso. No entanto, desde o nascimento da sua filha, Pilar, de dez anos, que esse sentimento mudou. “O Natal para mim é mais um dia, assim como deve ser para as crianças, que se calhar passaram pelo mesmo que eu. Eu detestei o Natal desde os 11 até aos 30, que foi quando nasceu a minha filha. Eu detestava o Natal. Agora já gosto outra vez”, afirma, revelando como divide as tarefas entre a família antes de se reunirem à mesa: “Em minha casa só os homens é que cozinham! O meu pai, o César [N.R.: César Peixoto, companheiro da apresentadora], os meus cunhados, eles é que cozinham. Bom os meus sogros e a minha cunhada, não! Eu e as minhas irmãs tratamos das rabanadas, que são as melhores do País, quiçá do Mundo”, conta animada.

Além dos adultos, também os mais novos gostam de pôr a “mão na massa”, sobretudo a sua filha, Pilar que já se vai aventurando: “Ela já cozinha, coisas simples, mas cozinha. Faz as suas tapiocas, já aprendeu a fazer um bife, numa festa de aniversário, fez o próprio bife para o almoço. Ela é muito despachada, faz os bolos sozinha, quando alguém faz anos ela é que faz o bolo”. No que toca à gastronomia típica desta época, além das rabanadas, Diana afirma que o prato da consoada é normalmente o bacalhau até porque: “Toda a gente gosta de bacalhau lá em casa, menos eu. Mas também como. O meu pai faz-me polvo, mas às vezes como o bacalhau e confesso que até já me sabe bem”.

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Texto: Telma Santos (telma.santos@impala.pt); Fotos: Nuno Moreira
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