O treinador de futebol, Domingos Paciência contou, em exclusivo, como prepara o Natal. «A prenda mais difícil escolher é a da minha mulher», confessou.
À margem da sessão especial da peça A Surpreendente Fábrica do Chocolate (em exibição no Mar Shopping, Matosinhos), Domingos Paciência relembrou momentos marcantes da sua infância. «Estava sempre à espera que o Pai Natal viesse e sabia que ele me dava sempre uma pistola de fulminantes. Sabia que ele me trazia sempre uma todos os anos. No dia a seguir não sossegava enquanto não os gastasse todos. É das minhas memórias mais marcantes», contou o treinador de 49 anos.
A época natalícia é, também, a favorita da antiga estrela do FC Porto: «É a minha festa favorita por ser um momento em que as pessoas param um pouco para pensar na vida e estar com as pessoas que mais gostam. A época leva-nos ao a estar com as pessoas, a comunicar com quem está mais longe».
Já no que toca à tradição, Domingos Paciência confessou ser um homem de hábitos. «O bacalhau é fundamental. Faço sempre um jejum e, um mês antes, deixo de comer bacalhau para me saber melhor ainda No natal», confessou.
«A prenda que mais me custa comprar é a da mulher»
No dia 24, Domingos, que já perdeu os pais vai juntar-se à família da mulher, Isabel. «Vou passar com a família da minha mulher porque os meus pais já não estão cá. Há sempre muitas crianças à mesa. Somos sempre cerca de 15 pessoas e é isso que eu mais gosto», disse. As prendas ainda não estão compradas porque o treinador de futebol age «por impulso». «Gosto de viver a adrenalina do Natal e compro prendas por impulso. Opto, também, pelo comércio tradicional. A prenda que mais me custa comprar é a da mulher porque já são muitos anos. São 34 anos de vida em comum e não é fácil», concluiu.
Domingos e Isabel Paciência têm três filhos: Gonçalo (que milita atualmente no Eintracht Frankfurt), Vasco, e João.