“É graças a programas como este que resolvemos vidas”: Cláudio Ramos responde a críticos

Podemos dizer que o “Dois às 10”, TVI, salvou a vida de Susana, que vive com um cancro há sete anos. Cláudio Ramos não perdeu tempo e respondeu a quem os acusa de “explorar a desgraça alheia”.

28 Abr 2021 | 18:00
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Cláudio Ramos e Maria Botelho Moniz estão felizes. Os apresentadores do “Dois às 10”, TVI, partilharam com os espectadores uma boa notícia, só que o ex-apresentador do “Big Brother 2020”, da estação de Queluz de Baixo, não perdeu a oportunidade de lançar algumas “dicas”. Mas já lá vamos…

“Queremos dar-lhe uma muito boa notícia”, começa por dizer Cláudio. “Coisas boas que acontecem no nosso ‘Dois às 10’. Lembra-se da Susana? A Susana foi nossa convidada. Luta contra um cancro há sete anos, cancro que matou a mãe e o pai. Estava a ficar cansada e precisava de um medicamento muito específico”, continua Maria.

O apresentador referiu ainda que Susana e o marido tinham os “olhos mais tristes” que alguma vez viram “sentados no sofá verde”. “Queria só um medicamento”, continua.

“A Susana não desistiu e nós também não”

Nesse instante, recordaram algumas das imagens da presença de Susana no matutino da TVI, assim como algumas das palavras mais fortes da convidada. “Quando dizem que não tem cura, por si já é um choque. Porque não tem cura e eu sei que vou morrer”, disse, enquanto chorava.

Mas… “A Susana não desistiu e nós também não. Pegámos em todos os registos médicos que tínhamos da Susana, pedimos uma segunda análise [ao Infarmed]. E o que é que aconteceu, Cláudio?”, questiona Maria.

“O que aconteceu, Maria, é que o problema ficou resolvido”, revela.

E as “dicas” surgiram: “Para todos aqueles críticos de televisão e todas aquelas pessoas que dizem que programas como este exploram a intimidade das pessoas, a desgraça alheia, gostávamos muito de dizer, em nosso nome e em nome da equipa que faz este programa, que é graças a programas como este que resolvemos vidas como a da Susana, que é apenas uma vida, como muitas que resolvemos”, realça.

E não se fica por aqui… “Ficamos tão contentes quando estas coisas acontecem… É o espírito de missão cumprida”, finaliza.

Não sabemos a quem se estaria a dirigir Cláudio Ramos, mas a verdade é que há cerca de três semanas, Agir fez uma partilha a criticar os conteúdos dos programas da tarde da televisão portuguesa. Mas que também “encaixava” nos das manhãs.

Leia o artigo em baixo.

Agir acusa canais generalistas de explorarem “as pessoas com vidas miseráveis”

Agir recorreu às redes sociais na passada quinta-feira, 11 de março, para manifestar o seu desagrado em relação aos conteúdos abordados nos programas da tarde da televisão portuguesa. O intérprete do tema “Minha Flor”, questiona se a escolha dos temas para serem retratados nos vespertinos dos três canais, SIC, RTP1 e TVI, passa por “explorar as pessoas com vidas miseráveis” para conseguir alcançar a liderança das audiências.

“Como é que os programas da tarde fazem para decidir a sua linha editorial? Fazem mesmo uma reunião e decidem: a partir de agora vamos começar a explorar pessoas com vidas miseráveis que dá audiências. Será? Intriga-me”, escreveu o filho da atriz Helena Isabel e do cantor Paulo de Carvalho, na sua página de Twitter.

Nos três principais canais generalistas, recorde-se, vigoram três formatos. São eles: “A Nossa Tarde”, na RTP1, conduzido pela apresentadora Tânia Ribas de Oliveira. Na SIC, Júlia Pinheiro toma conta das tardes com um programa em nome próprio, “Júlia”. A TVI estreou em janeiro deste ano o formato “Goucha”, apresentado por Manuel Luís Goucha, que transitou das manhãs para as tardes, num programa assente num registo de conversas mais intimistas.

Texto: Andreia Costinha de Miranda com Alexandre Oliveira Vaz; Fotos: Redes Sociais e Reprodução TVI
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