Manuel Luís Goucha esteve à conversa com Mariana Cabral, influencer mais conhecida como Bumba na Fofinha no Reset, um podcast sobre o fracasso. O apresentador da TVI começa por assumir que ao longo do percurso profissional “não investiu nas relações pessoais”.
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“Não tenho que ter pena porque foi uma opção consciente da minha vida. Escolhi a vida que quero e, por isso, sou muito feliz em termos profissionais”, prossegue. “Agora, também é por isso que, quando tiver tempo – porque, possivelmente, já não irei a tempo de fazer coisas que poderia ter feito ao longo destes 68 anos -, tenho de investir em mais tempo para mim, para fazer outras coisas que me dão prazer e que foram sempre relegadas para segundo ou terceiro plano porque investi naquilo que entendo que me dava felicidade, e que me dá felicidade, que é fazer televisão e ser um bom apresentador de televisão”, argumenta.
“Tenho dificuldade de dizer que sou o melhor”
E será Manuel Luís Goucha o melhor apresentador? “Tenho dificuldade de dizer que sou o melhor. Sei que estou no primeiro patamar, como estão lá outros. Agora, o melhor é sempre muito subjetivo. Não é importante isso. Sei é que todos os dias saio do estúdio consciente de que fiz um bom trabalho, o melhor que pude fazer dada a minha preparação, dado o meu estudo e a minha pesquisa. Agora, só investi a minha vida nisto. Foi uma opção. Descurei outras coisas, outras partes. Possivelmente não me irei arrepender, mas poderia ter feito as coisas de outra maneira”, refere.
“Imagina o dinheirão que a TVI ia ganhar à minha conta”
O comunicador já fez saber que irá abandonar os diretos quando tiver 70 anos. Ainda assim, e na brincadeira, Mariana Cabral acredita que Goucha irá “dar o último suspiro em direto”. Foi no mesmo registo brincalhão que o apresentador respondeu. “Não! Imagina o dinheirão que a TVI ia ganhar à minha conta… Não”, termina divertido.
Texto: Bruno Seruca Fotos: Impala e reprodução Instagram
