Eduardo Madeira fala sobre como conheceu Joana Madeira: «Estava numa fase tramada»

Eduardo Madeira abre o coração à TV 7 Dias e revela como conheceu a mulher, Joana Machado Madeira.

11 Jan 2020 | 8:00
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Têm 19 anos de diferença, mas uma relação de fazer inveja a muitos casais. Eduardo Madeira e Joana Machado Madeira estão juntos há sete anos e casados há seis. Em conversa com a TV 7 Dias, o humorista recorda como conheceu a «mulher da sua vida», a mãe da sua filha Leonor, de seis anos.

«Quando nos conhecemos estava a passar uma fase muito complicada da minha vida. Apesar de ser uma pessoa bem disposta e de bem com a vida, estava numa fase tramada, quase deprimido, não estava mas quase… Ela é muito bem disposta mesmo. Provocou em mim um efeito incrível. Transmite-me muito boas energias. Está sempre em altas! Ela é fantástica. É maluca e basta!», afirmou à margem das dobragens do filme As Aventuras do Dr. Dolittle.

«Relativizar é a palavra de ordem»

A boa disposição e o otimismo de Eduardo e Joana serão o segredo do casamento duradouro. «Eu sou uma pessoa normal com ataques de loucura… ela é maluca, descompensada», diz entre risos. «Ela ri-se muito quando digo isto, mas é a verdade. Nós somos muito parecidos e acho que é esse o segredo, damo-nos muito bem. Mas as pessoas bem dispostas também têm maus dias», refere o humorista, revelando o seu lema de vida.

«Eu sou assim por natureza, mas também tenho momentos difíceis. Qual é a minha filosofia de vida? Não vale a pena andar depressivo, triste ou em baixo… O segredo é relativizar, é que é mesmo! Há sempre alguém pior que nós. Há aquela senhora que reclama dos sapatos horríveis que estão a magoar e passa o dia chateada… e depois passa uma pessoa sem pés… e tu levas um murro no estômago. Por isso, a palavra de ordem é mesmo relativizar! Pelo menos eu consigo, mas sei que nem todos conseguem.»

O prazer em fazer dobragens

A 16 de janeiro estreia o filme As Aventuras do Dr. Dolittle. Eduardo Madeira dá voz ao urso polar Yoshi, um amigo que todos desejariam ter. Fazer dobragens não é algo de novo para o humorista, que se diverte sempre a fazer este tipo de trabalho. «É uma coisa que já faço há algum tempo, já nem sei quantos filmes fiz… Normalmente dão-me personagens bastante encorpadas, não sei se é uma mensagem subliminar para que eu faça dieta…», disse de forma divertida.Sendo um filme de animação, a reação da pequena Leonor é sempre importante para Eduardo.

«Tenho tido sorte, porque tenho tido bonequinhos simpáticos e fofinhos, então a criançada tem as melhores reações. Se fosse um vilão já não seria assim. Mas a minha filha adora ver os meus filmes, claro, e é muito sincera nas opiniões que dá.»

Texto: Filipa Rosa; Fotos: Tito Calado e Reprodução Instagram

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