A ex-apresentadora Ana Lúcia Matos, que foi detida a 30 de novembro no ano passado, devido a suspeitas de fuga ao fisco, acabou por ser posta em liberdade. Quanto ao marido, Max Cardoso, que é alegadamente um dos cabecilhas da rede de fraude fiscal, continua preso.
Agora está a ser avançado por uma publicação diária que Pedro Miguel Vieira, o juiz de instrução criminal do Porto que decretou a prisão preventiva do marido da ex-apresentadora, está a ser alvo de ameaças de morte. “Está com segurança pessoal 24 horas por dia. A avaliação da segurança do magistrado – junto com ameaças de morte recebidas – levaram a PSP a considerar que havia um risco real. A polícia agora acompanha-o todo o dia, para garantir que nada lhe acontece”, avançou o ‘Correio da Manhã’.
“Pedro Miguel Vieira teve uma intervenção muito assertiva neste caso, tendo assinado os mandados de detenção, participado nas buscas e determinado a prisão preventiva de vários suspeitos. Apesar das ameaças, o juiz parece não se sentir acossado. Prevê-se que em breve sejam novamente ouvidos os principais arguidos, que pediram para prestar novos depoimentos, entre os quais o marido de Ana Lúcia Matos e o francês que lideravam rede a partir de Portugal. A eventual colaboração poderá beneficiá-los e permitir que se extingam as medidas de coação preventivas da liberdade”, pode ler-se no jornal.
O processo ‘Operação Admiral’ deteve 12 pessoas e foi a maior operação de combate à fraude fiscal na Europa. Em causa estão movimentos de mais de 2,2 mil milhões de euros.
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