Em breve em “Quero é Viver”, Sérgio (Fernando Rodrigues) está em casa, sentado, a olhar para uma fotografia dele e da mulher em novos. Está pesaroso, atormentado. Sente uma pontada no coração, encolhe-se, leva a mão ao peito, mas relativiza. Levanta-se, para ir à despensa e cai desamparado.
Momentos depois, Rómulo (João Nunes Monteiro) toca à campainha, mas ninguém vem abrir a porta. Decide partir um vidro para entrar e comenta: “Convidam uma pessoa para a festa e depois não a deixam entrar.”
Rómulo ajeita casaco e penteado. “Como é que é, é p’árrasar?!”, diz para si próprio. Avança em direção à porta de ligação ao hall e vê umas pernas estendidas no chão. Fica em pânico. Aproxima-se da porta da despensa e percebe que é Sérgio, que está caído, tronco e cabeça dentro da despensa.
O empresário está mal, mas consciente “Ajuda-me, filho”, pede. O jovem chama uma ambulância e o empresário é levado para o hospital com um principio de ataque cardíaco.
No dia seguinte, Rómulo chega com o pai a casa dos Lobo e estão todos muito preocupados. Graça (Helena Isabel) está emocionada e o filho revela: “E foi assim mesmo que o doutor Lobão disse: ajuda-me, filho. Filho, foi isso que ele me chamou! Nunca mais me vou esquecer deste momento. Eu salvei a vida a este pai, mãezinha.”
Ainda abatido, Sérgio conta: “Passei a noite no hospital, os médicos não me queriam dar alta para me vir casar, mas isso estava fora de questão.” O genro pergunta-lhe se teve que assinar um termo de responsabilidade para sair, mas o sogro assume: “Foi muito mais James Bond… Fugi com a ajuda do Rómulo.”
Rodrigo (Tiago Felizardo) responde-lhe: “Que irresponsabilidade, meu sogro…” Graça também acha que agiram mal e questiona o filho: “Como é que te meteste numa coisa dessas, Rómulo Augusto?” No entanto, este alega: “Eu também lhe disse para ficar, mas parece que não conhecem a teimosia do chefe da matilha. Mas agora, tenham calma. O meu pai está em casa.”
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