EMOCIONADO, João Baião recorda João Ricardo: «estava completamente desfigurado»

João Ricardo perdeu a luta contra o cancro a 23 de novembro de 2017. Um ano e três meses depois, João Baião recorda o amigo e a última vez que o viu.

09 Fev 2019 | 15:34
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João Baião foi o convidado do Alta definição deste sábado, 9 de fevereiro, na SIC. Conhecido do público pela alegria contagiante que irradia, o apresentador confessa agora a Daniel Oliveira algumas amarguras da vida.

«Estes últimos anos temos vivido coisas no nosso meio (televisivo) que nos deixam incrédulos, por exemplo a situação que o grande António Cordeiro está a viver. Uma situação dramática, triste», começa por dizer.

Porém, o apresentador não esquece aqueles que já partiram e com quem tinha uma ligação especial. «Uma das coisas que mais me entristeceu nos últimos tempos foi a situação do João Ricardo. Quando fizemos a gravação da novela Mar Salgado estabelecemos uma relação de amizade e cumplicidade», revela.

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Amigo próximo do artista, que morreu em novembro de 2017, João Baião partilha com o apresentador da SIC a «felicidade» que sentiu tempos antes de João Ricardo partir.

«Tive a felicidade de o visitar num dos últimos momentos da sua vida e fiquei… muito zangado com a vida», confessou, visivelmente emocionado.

 

«Ele estava completamente desfigurado»

Quando questionado por Daniel Oliveira sobre o que chocou mais naquele instante, Baião responde: «Chocou-me mais o facto de quase não o conhecer. Ele estava completamente desfigurado, estive ao pé dele, com a mão em cima da dele, e estive a conversar um bocadinho sem saber se ele me estava a conhecer», relatou.

Segundo João Baião, João Ricardo «tinha um olhar vazio» e só conseguiu perceber que o reconhecia quando foi chamado pelo mesmo de «meu querido», nome como carinhosamente o tratava. «Custou-me imenso», confessou.

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Apesar de ser uma pessoa genuinamente alegre, João Baião assume que, com o passar da idade, tem a certeza que «cada vez mais a vida é para agarrar a cada segundo». «Eu penso muito na morte… Não de uma forma triste, mas penso muito: o que é que sente quando se desaparece? Porque a gente não vem cá mais!».

Texto: Conteúdos Digitais- Redação WIN,  Fotos: Arquivo Impala e DR

 

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