O nome de Mário Ferreira está envolvido em polémica. A Douro Azul, empresa de cruzeiros do maior acionista da TVI, foi alvo de buscas na manhã desta quarta-feira, dia 6 de julho, pelo Departamento Central de Investigação e Ação Penal e pela Autoridade Tributária. Em causa estão indícios de fraude fiscal qualificada e branqueamento de capitais no negócio da compra e venda do navio Atlântida.
De acordo com a RTP, há oito mandados de busca no Porto, Funchal e Malta. O Diário de Notícias avança que o advogado Nuno Bizarro esteve junto da sede da Douro Azul, no Porto, e explicou aos jornalistas que a empresa de Mário Ferreira está a colaborar com as autoridades.
O navio em causa foi vendido à empresa de Mário Ferreira em julho de 2014, por cerca de nove milhões de euros. Mais tarde, foi vendida à Noruega por 17 milhões. Terá custado ao Estado português cerca de 40 milhões, refere a SIC Notícias.
Nas redes sociais, Mário Ferreira diz que não é “acusado de nada” e não é “arguido em nenhum processo” e acusa Paulo Fernandes, presidente do grupo Cofina, de o ter ameaçado. “O meu ‘amigo’ Paulo Fernandes, em maio de de 2020, prometeu-me que me ‘destruía a vida’ caso eu avançasse com a compra da Media Capital”, escreve o dono da TVI nas redes sociais.
“Hoje, o seu Correio da Manhã, uma vez mais lança um ataque feroz. Eles sabem que não estou acusado de nada, não sou arguido em nenhum processo. (…) Ao meu ‘amigo’ Paulo irei sempre responder com obra feita e nunca lhe farei a ele aquilo que não gosto que me estejam a fazer a mim. São estilos”, completa.
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