Escândalo sexual no futebol inglês: jogador famoso chantageado por prostituta transexual

Há um jogador de futebol da Premier League que foi extorquido em 35 mil euros por uma prostituta transexual. Conheça toda a história.

07 Mai 2022 | 22:30
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Há mais um escândalo sexual a abalar o mundo do futebol. Um jogador da Premier League, o campeonato inglês, foi chantageado depois de se ter envolvido com uma prostituta transexual. A história é contada pelo jornal britânico The Sun, que não revela a identidade do futebolista.

Tudo terá acontecido em abril do ano passado, quando este jogador de futebol contratou a prostituta através de um site de acompanhantes. Ela ter-se-á deslocado várias vezes a um apartamento alugado no centro de Londres, onde ele estava à sua espera, e recebeu 175 euros por cada visita. Segundo o The Sun, o futebolista é muito conhecido e sempre acreditou que estes encontros se manteriam em segredo.

No entanto, sem que o jogador de futebol soubesse, a prostituta filmou-o, guardou várias mensagens e até fotografou o seu carro à porta de casa. A seguir, chantageou-o e obrigou-o a pagar-lhe 35 mil euros. Isto fez com que este homem se dirigisse à polícia e a prostituta acabou por ser presa em junho de 2021, suspeita de chantagem. Porém, como o futebolista se recusou a assinar a queixa, por não querer que o seu nome viesse a público neste escândalo sexual, a investigação foi arquivada.

De acordo com o The Sun, o clube onde este jogador joga foi informado do caso. “Ninguém sabe se ele sabia que a mulher era transexual, mas ele estava desesperado para mantê-la calada quando ela ameaçou expô-lo“, contou uma fonte ao jornal inglês. “Ele entregou o dinheiro antes de perceber que a única maneira de parar com aquela situação era indo à polícia. Eles estavam ansiosos para reunir provas, porque a chantagem é um crime grave, mas ele estava muito preocupado que seu nome fosse divulgado”, disse a mesma fonte, acrescentando ainda: “Apesar dos esforços do agentes da polícia, ele recusou-se a cooperar, o que levou a que estivesse a ser feita uma investigação sem vítima. A polícia precisava de ver mensagens de telemóvel e transferências bancárias, por isso, não tiveram outra hipótese senão desistir do caso”.

Texto: Patrícia Correia Branco; Fotos: D.R.
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