Clara de Sousa está de luto pela morte do pai. José de Sousa perdeu a vida aos 80 anos, este sábado, 31 de julho, e a jornalista está devastada. A notícia foi avançada por Luís Marques Mendes no final dos seus comentários no “Jornal da Noite” deste domingo, 1 de agosto,
“Um abraço muito especial para a nossa querida Clara de Sousa, que neste momento está a viver momentos muito difíceis, porque faleceu o seu pai, ontem, e ela era muito ligada ao pai. Um abraço muito especial e uma palavra de solidariedade e de força. Eu sei muito bem as dificuldades deste momento, porque passei recentemente por elas, por isso aqui vai um beijinho de grande força para a nossa querida Clara de Sousa”, disse.
João Moleira, que estava a apresentar o espaço informativo, também acrescentou algumas palavras: “Um abraço meu e também de todos os colegas e amigos que gostam muito da Clara”.
Clara de Sousa perdeu a mãe em 2002
Clara de Sousa já tinha perdido a mãe em 2002, vítima de cancro, com apenas 57 anos. Em 2019, no programa de Júlia Pinheiro, nas tardes da SIC, a pivô do canal recordou a morte da progenitora e emocionou-se em direto.
“A minha mãe morreu comigo a segurar nela. Foi um episódio até bastante bonito, porque ela estava internada no Hospital de Cascais e disseram-me que ela já não vinha para casa. Então, eu estava lá e eram 17h50, 17h45 da tarde, e a enfermeira disse-me: ‘Clara, tem de sair agora porque nós vamos mudar a cama’. A minha mãe estava a respirar com dificuldade, porque [a doença] se tinha espalhado, e eu saí. E depois [a enfermeira], passado um bocadinho, chamou-me e disse-me: ‘Pode entrar de novo’. E assim que entrei e me sentei, segurei na mão dela… estive nem um minuto. Ela suspirou e morreu. E eu sempre fiquei com aquela sensação que ela esperou que eu voltasse. Há ali um momento quase poético e eu tenho essa memória. E eu tento sempre recordá-la em vida, em todos os momentos de força”, contou a jornalista.
Na mesma entrevista, Clara de Sousa recordou ainda o momento em que a mãe recebeu o diagnóstico: “Quando o médico me disse ‘A sua mãe não vai viver mais de três anos’, foi um murro no estômago. E a minha mãe nesses três anos conseguiu fazer-me acreditar que aquilo tinha sido um engano. Que tinha acontecido um milagre”.
Texto: Patrícia Correia Branco; Fotos: Reprodução redes sociais e D.R.