Judite Sousa não ficou indiferente à dor da perda de um filho que Cristiano Ronaldo recentemente sentou na pele. A jornalista, que também perdeu o filho André em 2014, recorreu às redes sociais para partilhar uma foto lado a lado com o craque português.
“A uma certa distância de Portugal soube da maledicência de que foi alvo o Cristiano Ronaldo e a sua mulher Georgina. Ronaldo merece o respeito dos portugueses. Pelo seu talento, pelas suas conquistas, pelas alegrias que tem dado aos portugueses. Alguns, porém, não o honraram num dos momentos porventura mais difíceis da sua existência“, começa por dizer.
A pivô da CNN Portugal recorda uma entrevista que fez a Ronaldo e que o jogador abriu as portas de sua casa, há sete anos. “Deixo-lhe as mesmas palavras de conforto que recebi dele quando me abriu as portas da sua casa e a toda a equipa da TVI, em Madrid. Não precisava de o ter feito. Podia ter dado a entrevista num hotel. Não foi o caso“.
“Muito provavelmente este momento não irá repetir-se. A renovação de oportunidades impõe-se. Assim o entendo. No entanto, a questão das figuras públicas versus redes sociais convoca-me a deixar o meu pensamento. O escritor Italiano Umberto Eco escreveu que as redes sociais são ‘estradas da morte’. É uma metáfora, mas suscita uma análise ponderada. De facto, as redes sociais tornaram-se corredores de maldade, intriga, voyeurismo mediático e inveja. Inveja é precisamente a última palavra de Camões nos Lusíadas”, acrescentou.
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Texto: Inês Borges; Fotos: DR